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Geral

Campo Grande terá a tarifa de ônibus mais cara do país

Midiamax/ Jacqueline Lopes e Chico Júnior - 28 de fevereiro de 2009 - 10:18

Ontem (27), após uma hora de reunião entre vereadores e o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB) sobre a tarifa do transporte coletivo, ficou decidido que o valor de R$ 2,50 não será alterado e entrará em vigor a partir de domingo, 1ª de março.

Conforme o presidente da Câmara, vereador Paulo Siufi (PMDB) e o vereador Paulo Pedra (PDT), o prefeito informou que este ano não haverá mais nenhum reajuste da tarifa do transporte público na Capital.

Os parlamentares chegaram a afirmar que tentariam reverter à situação, ficou valendo a decisão do prefeito comprovando seu poder na Câmara Municipal.

Não estiveram na reunião os vereadores Flávio César (PT do B), Alcides Bernal (PP) e Graziele Machado (PR).

Primeiro veio o anúncio sobre o aumento da tarifa de R$ 2,30 para R$ 2,50 para primeiro de março. Depois, os parlamentares resolveram pedir informações sobre a planilha para estudar o assunto antes que Nelson Trad Filho batesse o martelo.

Os vereadores prometeram ontem cedo que iriam fazer propostas para barrar o aumento da tarifa. Uma delas, a mais importante, pedia a revogação do decreto que reajusta a tarifa do transporte coletivo da cidade.

Pela manhã, os vereadores promoveram uma audiência que contou com a participação do diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade. Eles debateram o decreto da prefeitura que aumenta de R$ 2,30 para R$ 2,50 a passagem de ônibus na Capital.

Outra solicitação dos parlamentares, era para que a tarifa de ônibus ficasse congelada por ao menos um ano.

Planilha

A planilha informa que às empresas concessionárias - cinco ao todo - transportam 6.885.317 passageiros por mês, entre os quais 1.975.037 não pagam nada pelo serviço. Esses usuários ou são os idosos, militares ou estudantes, entre outros favorecidos, como presidentes de associações de bairros.

Ainda assim, de acordo com cálculo apurado pela reportagem, que se segurou nos números publicados na planilha, as empresas faturam R$ 10.570.395,30 por mês. Multiplicado esse valor pelos 12 meses, significa que as empresas conquistam por ano uma receita bruta de R$ 126.844.743,60.

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