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Brasilia poderá sediar etapa de Fórmula Indy

Adriano Gaieski/Agência Brasil - 15 de setembro de 2003 - 17:37

Brasília - Na próxima semana, o bicampeão mundial de Fórmula Um, Emerson Fittipaldi, vem a Brasília, onde deverá ter um encontro com o tricampeão Nelson Piquet. O assunto principal da reunião entre os dois será a etapa brasileira de Fórmula Indy, em 2004. Até agora, a capital da República é a mais forte candidata a sediar a corrida, que é uma das mais importantes do mundo e reúne o maior público nos Estados Unidos. O intermediário nesta questão é o brasiliense Luiz Carlos Garcia Júnior, ex-piloto da Indy e atualmente chefe do departamento de Relações Internacionais do Ministério do Esporte. Como aliado, ele conta com o apoio do ministro Agnelo Queiroz.

A idéia de trazer a Indy para Brasília começou a ser desenvolvida por Luiz Carlos há dois meses, depois de uma visita de Emerson Fittipaldi ao ministro do Esporte. Em princípio, o projeto era fazer uma corrida de rua, a exemplo do que a Chapionship Auto Racing Temas (CART) faz nos Estados Unidos. Porém, algumas conversas preliminares levaram à conclusão de que isto seria oneroso e não traria maiores benefícios à cidade, que tem um dos melhores autódromos do mundo. A pista do Nelson Piquet, inclusive, oferece duas opções para a corrida: o anel externo, que é um quadrado com mais de 2.919 quilômetros e duas grandes retas. O circuito completo tem 5. 475 quilômetros, com quatro retas, em média de 300 metros cada uma, e áreas de escape que garantem a segurança dos pilotos.

As condições do circuito dão a Brasília vantagem sobre outros locais, por ser o autódromo localizado em área central, próxima de hotéis, restaurantes e hospitais. Além disso, é de acesso fácil por todas as partes da cidade. Também conta com o fato de São Paulo (Interlagos) já ser a sede da Fórmula Um e o Rio de Janeiro (Nelson Piquet) estar em obras para sediar os jogos Pan-Americanos de 2007. Restam Tarumã, no Rio Grande do Sul; Curitiba e Londrina, no Paraná, e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Os três primeiros são muito “travados” e não comportam uma corrida onde os carros podem passar dos 350 Km/h. O último é distante dos centros com aeroporto internacional, o que acrescentaria custos.

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