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Brasil vai enfrentar Venezuela ou Paraguai na Davis
Em sorteio realizado hoje, em Londres, pela Federação Internacional de Tênis (ITF), ficou definido que o Brasil enfrentará, na segunda rodada do Grupo 1 da Zona Americana da Copa Davis 2004, entre os dias 9 e 11 de abril, o vencedor do confronto entre Venezuela e Paraguai. Nos outros jogos da chave, o Peru recebe o Chile na primeira rodada e o vencedor deste duelo encara o Equador, que é cabeça-de-chave 2.
Por ser cabeça-de-chave 1, a equipe brasileira entra adiantada na disputa e precisa da vitória em abril para voltar a disputar o playoff do Grupo Mundial, em setembro. Se pegar a Venezuela, o Brasil jogará fora de casa. Contra o Paraguai, a equipe brasileira levou a vantagem de jogar em casa no sorteio que definiu o local do confronto, já que as duas equipes nunca se enfrentaram.
O sorteio agradou o capitão Ricardo Acioly. É uma boa chave, afirmou. São equipes que, teoricamente, pelo ranking, são mais fracas do que nós, mas não podemos nos apegar a isso. Estamos todos na mesma situação e o respeito por qualquer adversário, seja ele superior ou inferior, deve ser o mesmo, completou.
Enquanto o Brasil tem hoje quatro jogadores entre os 180 melhores do mundo Gustavo Kuerten, 17º; Flávio Saretta, 44º; Ricardo Mello, 149º; e André Sá, 178º -, o Paraguai conta com dois jogadores no ranking mundial. O mais conhecido dos brasileiros é Ramón Delgado, nº 223, que recentemente venceu Saretta no Brasil Open. O outro jogador é Francisco Rodríguez, nº 524. Já a Venezuela tem Jose de Armas, nº 287, e Kepler Orellana, nº 416.
Temos um pensamento único daqui pra frente que é vencer, independentemente do adversário, local e piso. O nosso objetivo é voltar ao Grupo Mundial e vamos atrás disso, disse Acioly.
Nelson Nastás, presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), que acompanhou o sorteio em Londres, lidera a torcida para que os jogos sejam realizados no Brasil. Nos demos bem no sorteio e agora temos que torcer para que o Paraguai vença e que possamos jogar novamente em casa. Fora isso, pelo fato de sermos cabeça-de-chave, teremos um tempo a mais para nos estruturar e voltar ao Grupo Mundial.