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Árbitros de futebol querem o fim do sorteio

Lívia Albernaz/Agência Brasil - 04 de setembro de 2003 - 14:27

Árbitros de futebol querem o fim do sorteio do trio de arbitragem no Campeonato Brasileiro e na Copa Brasil, além do direito de imagem (como recebem os jogadores por sua exposição na mídia). As reivindicações foram apresentadas hoje pelo presidente da Associação Nacional de Árbitros (Anaf), Márcio Rezende, e o integrante da Federação Internacional de Futebol, Carlos Eugênio Simon, ao ministro do Esporte, Agnelo Queiroz.

O deputado federal Gilmar Machado (PT-MG), relator da Lei do Estatuto do Torcedor, também participou da reunião e sugeriu ao ministro que seja criada uma comissão mista, dentro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com representantes do Ministério do Esporte, Sindicato dos Treinadores, Clube dos Treze, entre outros, para solucionar os problemas com os sorteios e fazer uma escala mais transparente.

A comissão brasileira vai trabalhar conforme as exigências da Federação Internacional de Futebol (Fifa). Segundo as normas, a comissão deve ser formada por ex-árbitros que trabalham na primeira divisão de seus países, juntamente com representantes brasileiros, para definir uma escala justa e transparente. “Não basta apenas criticarmos os sorteios, principalmente por prejudicarem a formação de novos árbitros, precisamos sugerir uma forma melhor, e essa é a nossa sugestão”, afirmou Rezende.

O direito de imagem vai ser discutido também pela comissão ao longo deste semestre. Rezende disse que a questão é demorada porque envolve as emissoras de televisão detentoras desse direito. Acrescentou que até o fim do ano, no entanto, a comissão deverá ter uma posição sobre o assunto. Segundo ele, as possíveis modificações vão ocorrer no Estatuto do Desporto.

Outra questão que também vai ser debatida é a regulamentação da atividade como profissão. De acordo com Rezende, o projeto já foi aprovado no Senado e está agora na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara. A discussão, entretanto, foi adiada para o início do ano devido à prioridade que será dada ao problema dos sorteios.


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