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Geral

Zeca pode morar fora do País após concluir mandato

Marcelo Fernandes e Rosana Nunes, do Corumbá On Line - 11 de dezembro de 2006 - 13:53

As atividades que o governador Zeca do PT deve exercer após deixar o Governo do Estado ainda não foram definidas, segundo declarou o próprio chefe do Executivo Estadual, durante entrevista coletiva no Aeroporto Internacional de Corumbá, nesta manhã, abrindo maratona de viagens ao interior. A indefinição se estende ao seu futuro político.

Sobre uma eventual candidatura ao Senado em 2010, o governador foi claro: “não tem nada definido, isso quem vai definir é o PT”, afirmou. “Eu quero dar um tempo para mim mesmo”, disse.

“Há possibilidade de ficar dois anos fora do Brasil. Está pintando isso, mas também não tem nada confirmado. Não conversei isso ainda com o presidente Lula”, garantiu ao se referir as chances de assumir uma Embaixada em país sul-americano. De acordo com o governador, “tem possibilidade do Paraguai, ouvi comentários, não tem nada de oficial”, ressaltou. Ele ainda citou como hipótese “uma representação do Mercosul em Montevidéu (Uruguai), ou uma Embaixada no próprio Uruguai. Nada é oficial porque o presidente Lula não tem obrigação de me convidar para nada”, destacou.

Zeca voltou a falar que a criação de um Instituto voltado para a Integração e Questão Social da América do Sul é uma idéia que o atrai, inclusive já está sendo elaborado o estatuto. Contudo, no momento, ele está voltado para a “transição democrática” do cargo.

“Combinei com o André (Puccinelli), que quero fazer uma transição diferente, civilizada. O chamei, dei todos os números que o Estado tem para a equipe dele. No dia 1º (de janeiro) às 16 horas, ele toma posse na Assembléia e, às 17 horas ele vai à Governadoria, vou entregar a faixa para ele, que nós instituímos. Vou transmitir o cargo, vou embora para casa e ele vai governar. No dia 02 vou sair para descansar e devo voltar só no final de janeiro, para tomar uma decisão da minha vida”.

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