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Geral

Zeca negocia venda de carne, mármore e açúcar a China

26 de maio de 2004 - 21:16

O governador Zeca confirmou, em entrevista por telefone à APn, a negociação com empresários chineses para Mato Grosso do Sul exportar àquele país carne, mármore e açúcar. Os acertos, segundo Zeca, serão encaminhados em junho, quando uma missão de empresários sul-matogrossenses deve seguir para a China. Assim que retornar ao Estado, o governador vai convocar uma reunião para discutir a composição da missão empresarial. Além dessa negociação marcada para junho, o governador disse que já decidiu a participação de Mato Grosso do Sul na feira de Pequim, que será realizada no mês de setembro, quando o Estado apresentará outras alternativas de comércio com o leste asiático, além de “vender” o potencial ecoturístico.

A ida de delegação de empresários em junho e em setembro foi discutida nesta quarta-feira pelo governador Zeca com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, e com o ministro do Turismo, Valfrido Mares Guia. A comitiva de empresários a ser enviada à China no mês de junho será liderada pela Agência de Comércio do Ministério das Relações Exteriores.

O governador Zeca do PT voltou a defender, em Xangai, parcerias com os chineses para projetos de infra-estrutura e logística de transportes, obras que devem consolidar os corredores de exportação através dos portos do Pacífico. Em contrapartida, Mato Grosso do Sul oferece produtos agropecuários e minerais. As propostas de parceria foram renovadas em Xangai, no segundo seminário promovido pela Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) na China. Segundo a BM&F, o corredor bioceânico, que interessa ao Brasil e aos parceiros asiáticos, poderá interessar às construtoras chinesas.

O presidente do Conselho de Administração da BM&F, Manoel Felix Cintra Neto, disse que grandes construtoras brasileiras manifestaram por escrito seu interesse na construção de ferrovias e rodovias ligando o oeste do Brasil com a costa do Pacífico. O Brasil não tem ligação com o Oceano Pacífico e, por isso, todo o escoamento da sua produção agropecuária sai pelos rios, rodovias e ferrovias ligados a portos do Atlântico, aumentando em cerca de 7 mil quilômetros a distância marítima de ligação com a China e outros países do leste asiático.



Edmir Conceição - APn

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