Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Sábado, 20 de Abril de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Zeca apresenta propostas para o gasoduto

Jacqueline Lopes/Campo Grande News - 09 de fevereiro de 2004 - 13:29

Edemir Rodrigues - APn
Edemir Rodrigues - APn

O governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, deverá apresentará na próxima quinta-feira em Brasília (DF) a ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, o estudo preliminar feito por técnicos da MS-Gás sugerindo três alternativas de rotas para o trecho do Gasoduto da Unificação (Gasun) que atravessa o Estado, visando atender os municípios das regiões Norte e do Bolsão. Os governadores Marconi Perillo (GO) e Joaquim Roriz (DF) também participarão da audiência, somando forças para a aprovação do projeto. O Gasoduto da Unificação deve se estender por 5.100 quilômetros, levando gás natural até a capital do Maranhão, São Luís, depois de passar por Goiânia (GO), Brasília (DF) e Belém (PA), entre outras cidades. Foi destinado R$ 1,8 bilhão no Plano Plurianual da União para a implantação do projeto, recursos a serem liberados nos próximos cinco anos.
Segundo informações da assessoria do governo do Estado, em todas as alternativas a derivação do gasoduto parte da região do rio Mimoso, em Ribas do Rio Pardo, rumo ao Nordeste de Mato Grosso do Sul de onde entra em Goiás. Pela simulação apresentada durante a audiência de Perillo com Zeca, hoje, a Rota 1 seria a mais onerosa ao projeto original, pois acrescentaria 340 quilômetros de canos ao traçado fazendo um desvio em forma de semi-círculo para atender os municípios de Ribas do Rio Pardo, Camapuã, São Gabriel do Oeste, Rio Verde, Coxim, desviaria para Costa Rica, Chapadão do Sul e Cassilândia. Essa alteração representaria aumento de US$ 97,920 milhões no custo total do projeto.
A Rota 2 mantém o traçado desenhado pelos técnicos do Ministério dos Transportes, mas sangraria o gasoduto principal com três ramais de transportes em bitola de 6 e 8 polegadas para atender os mesmos municípios. É o suficiente para suprir a demanda de gás dessas regiões, garantiu o diretor-presidente da MS-Gás, Maurício de Arruda, e acrescentaria ao projeto original apenas US$ 33,36 milhões. Ou seja, um terço do custo da primeira alternativa.
A Rota 3 acrescenta os três ramais de transporte de gás para as regiões Norte e Bolsão - como o proposto na Rota 2 -, mas sugere uma alteração no traçado do gasoduto que partiria em linha reta até Goiás (no projeto do Ministério dos Transportes o ramal faz um cotovelo em ângulo de 70 graus próximo à cidade de Ribas do Rio Pardo). Essa mudança representaria economia de US$ 21,6 milhões, que deduzida do custo da implantação dos ramais de transportes, chegaria a um acréscimo de US$ 22,92 milhões no custo total do projeto original. Essa é a alternativa mais viável do ponto de vista econômico.


SIGA-NOS NO Google News