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Wizard desiste de cargo e diz que vai continuar ação que ajudou famílias em MS

Por Liniker Ribeiro, Campo Grande News - 07 de junho de 2020 - 22:18

Indicado a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, e no centro de uma polêmica após sugerir a recontagem de óbitos por covid-19, no Brasil, o empresário Carlos Wizard anunciou neste domingo (7) que irá abrir mão da indicação para dar continuidade ao trabalho solidário que desemprenha em prol de refugiados. Desde 2018, Wizard e a esposa têm incentivado projetos que atendem famílias venezuelanos e, inclusive, chegou a realizar doações em dinheiro a municípios sul-mato-grossenses que acolheram refugiados.

Dono de uma fortuna avaliada em R$ 2,1 bilhões, foi por meio dele que muitas pessoas conseguiram deixar seu país de origem e recomeçar a vida em cidades brasileiras.

Em Mato Grosso do Sul, além da Capital, Jardim, Ponta Porã e Dourados receberam parte da quantia doada pelo empresário. Os municípios foram os primeiros a receber refugiados venezuelanos, trazidos pela força-tarefa humanitária apoiada por Wizard e pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

De formação mórmon, Carlos Wizard Martins se tornou bilionário após vender a rede de escolas de idiomas Wizard, no ano de 2013, e em 2018 chegou a se mudar com a esposa de São Paulo para Boa Vista (RR), onde se dedicou a ajudar os refugiados a ter a chance de recomeçar em cidades brasileiras.

Agora, em 2020, o empresário tem movimentado uma verdadeira crise entre estados e municípios ao acusar os secretários de Saúde brasileiros de manipularem dados sobre óbitos decorrentes da covid-19, em busca de mais “orçamento”. Também defendeu a revisão dos dados divulgados, por distorção dos números.

Após as declarações, neste domingo, Wizard anunciou estar deixando a função de conselheiro informal do Ministério da Saúde e que não aceitará a indicação.

“Recebi o convite para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta. Agradeço ao ministro Eduardo Pazuello pela confiança, porém decidi não aceitar para continuar me dedicando de forma solidária e independente aos trabalhos sociais que iniciei em 2018 em Roraima”, afirma Wizard, conforme o site da Revista Veja.

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