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Geral

Vou ser pai, e agora?

Psicólogas dão dicas aos pais de primeira viagem

Heverton Silva, assessoria - 07 de agosto de 2015 - 08:16

Ela está gravida e agora? Eu vou saber cuidar de um bebê? Será que eu sei ser pai? Perguntas assim são comuns para os futuros papais e para muitos tornar-se pai é um processo complexo. É natural sentir insegurança, medo e principalmente uma ansiedade incontrolável durante a gestação. No próximo domingo 8 de agosto é comemorado o Dia dos Pais e as psicólogas do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Susi Andrade e Luciana Sasso falam sobre as principais duvidas dos pais antes da chegada do primeiro filho.

Os homens demoram um pouco mais para assimilar a chegada do bebê, “Diferente da mulher que carrega seu filho na barriga durante os nove meses, os pais tem o primeiro contato somente depois do nascimento e isso influencia na conscientização do indivíduo. É quando o bebê nasce que se concretiza a paternidade”, diz a psicóloga Luciana Sasso. “Dependendo do relacionamento que o pai tem com a sua parceira e se esse filho foi planejado, a ficha pode cair mais rápida ou não”, ressalta a psicóloga do Hospital e Maternidade São Cristóvão.

A primeira grande preocupação deles é como apoiar a sua parceria na gravidez, “Durante esse período a mulher passa por uma explosão de hormônios, altos e baixos emocionais e acompanhar tudo isso exige calma e apoio. Vivenciar cada fase do desenvolvimento do bebê e apoiar a parceira emocionalmente é um bom começo” diz Susi. Segundo Luciana o diálogo tem papel fundamental para manter a qualidade da relação, “A conversa é a melhor ferramenta que os pais têm nesse momento, é fundamental para o planejamento e segurança afetiva da gestante e do casal. Assim é possível se preparar para as mudanças que ocorrerão na vida pessoal de cada um e no próprio relacionamento”.

Existe o mito de que as mães são mais ligadas emocionalmente aos bebês do que os pais, a psicóloga Susi Andrade explica, “A ligação entre pai e filho depende da idade, maturidade e principalmente da sua cultura familiar. É muito subjetivo, depende de como ele foi criado e vivenciou este papel ao longo da sua vida”. Segundo ela cada pessoa tem uma forma de enxergar a experiência de acordo com sua própria vivência, “Não podemos generalizar, há também aqueles casos em que os marmanjos já têm um desejo natural pela paternidade, como acontece nas mulheres, nesses casos tudo fica mais fácil”.

Confira mais algumas dicas para tirar de letra essa nova etapa da sua vida:

Prepare-se para ser um grande parceiro – A acompanhe nas consultas ao obstetra, entenda suas necessidades, o sono excessivo, as vontades estranhas, não julgue;

Seja compreensivo - nos primeiros meses de gravidez o humor da mulher pode apresentar-se mais irritado;

Informe-se – é comum surgir diversas duvidas sobre a saúde da mulher e também do casal quando surge a gravidez, assuntos como o sexo e os tantos efeitos psicológicos devem ser esclarecidos entre o casal;

Paciência – Não se sinta excluído, quando ela quiser ficar sozinha. Mantenha a calma e seja o mais carinhoso possível.

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