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Vômito e regurgitação: O que é normal e o que não é

Baby Center - 05 de junho de 2016 - 09:00

É normal o bebê vomitar?
Nas primeiras semanas, é comum que os bebês vomitem com frequência. Eles ainda estão se acostumando à alimentação, e o sistema digestivo deles está em desenvolvimento.

O vômito é diferente da regurgitação, aqueles “queijinhos” que voltam em pequenas quantidades. Quando a criança vomita, o volume é bem maior, e é provável que ela chore, porque fica assustada.

Vomitar pode ter várias causas: desde o enjôo por andar de carro até a má digestão. Às vezes, uma crise de choro ou de tosse pode acionar o reflexo do vômito. Por isso, prepare-se: nos próximos anos você deve presenciar pelo menos alguns episódios de vômito.

De modo geral, o vômito costuma melhorar entre seis e 24 horas depois do início do sintoma, mesmo sem tratamento. Se o bebê estiver com boa aparência, bem disposto e continuar engordando, não há motivo de preocupação.
Quando preciso me preocupar?
Nos primeiros meses do bebê, os vômitos normalmente são causados por problemas simples, como mamar demais ou muito rápido.

Depois desses primeiros meses, quando a criança vomita, é provável que ela tenha pego algum vírus que cause gastroenterite, embora os vômitos possam também acompanhar infecções no sistema respiratório, infecções urinárias ou até otites (há crianças que vomitam quando têm febre ou quando tomam remédios, por exemplo).

Em casos raros, os vômitos podem indicar uma doença mais grave. Veja quais são os sinais de alerta:

forte dor abdominal
barriga inchada
prostração ou irritabilidade acentuada
convulsões
vômitos repetidos, que deixam a criança exausta, ou que persistem por mais de 24 horas
sinais de desidratação, como boca seca, ausência de lágrimas, afundamento da moleira, diminuição da quantidade de urina (molhar menos que seis fraldas por dia)
presença de sangue ou bile (uma substância verde ou amarelada) no vômito

Se houver só um pouquinho de sangue no vômito, não é preciso se apavorar. O motivo pode ser o rompimento de vasinhos sanguíneos no esôfago, por causa do estresse da regurgitação forçada. O vômito também pode ter sangue se o bebê tiver engolido-o de um machucado na boca ou se tiver tido um sangramento nasal nas últimas seis horas.

Se você tiver dado gelatina vermelha para o bebê, ela pode parecer sangue no vômito ou nas fezes, por isso antes de se assustar tente lembrar o que ele comeu nas últimas horas.

Outro motivo comum para a presença de sangue no vômito ou na regurgitação do bebê é que ele tenha ingerido o sangue que saiu do peito rachado da mãe. Nesse caso não é preciso se preocupar.

Caso a quantidade de sangue no vômito aumente ou persista, fale com o pediatra. Às vezes vale até a pena guardar um pouco do vômito para mostrar a ele. A presença de bile verde pode indicar um bloqueio intestinal, um problema grave.

Vômito persistente e em jato, até meia hora depois de mamar, pode ser um sinal de estenose hipertrófica do piloro, um problema raro que geralmente aparece quando o bebê tem poucas semanas de vida. O bebê vomita porque o músculo que controla a válvula entre o estômago e o intestino fica aumentado, e não abre o suficiente para deixar o alimento passar. É uma condição que exige uma cirurgia simples, mas que precisa de atendimento imediato.

Tente não se desesperar a cada episódio de vômito. Acontece com toda criança em algum momento, e normalmente não é nada de grave -- tirando a trabalheira de lavar toda a roupa de cama, ou o tapete, ou o sofá, ou sua blusa novinha... Você vai acabar se acostumando. E é mais um motivo para, quando sair com o bebê, colocar na bolsa, além de uma troca de roupa para ele, uma troca de blusa para você.

Algumas crianças são mais “vomitadeiras” que outras. Se você tem um desses, vale a pena deixar um kit de emergência a postos, principalmente no carro: saco plástico, toalha e um pote vazio de sorvete, por exemplo, para minimizar o prejuízo.

Há ainda crianças que tendem a forçar o vômito como forma de birra. Para esse tipo de circunstância, o melhor é conversar com um médico para determinar a melhor maneira de reagir sem agravar ainda mais o problema.

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