O volante Mineiro chegou a Weggis nesta sexta-feira, deixou sua bagagem no hotel que abriga a seleção brasileira e partiu para a Arena Thermoplan. Mas, apesar do fôlego que às vezes parece interminável quando está jogando, não treinou com bola com o restante do elenco.

Apesar de algumas vezes frisar sua confiança, Mineiro parecia não acreditar em sua convocação para a Copa do Mundo. Mesmo que seu nome tenha sido lembrado em algumas oportunidades nas pelo técnico Carlos Alberto Parreira.

Tanto que numa delas o jogador assume que teve uma atitude típica de torcedor encantado por estar entre os seus ídolos.

Mineiro cumprimentou os companheiros de seleção e depois se sentou no banco de reservas, ao lado do médico José Luiz Runco. Assistiu, por pouco tempo, ao trabalho de bola dos outros jogadores. Depois, foi para o gramado e realizou um trabalho de preparação física com Moracy Sant"anna, começando a correr em volta do campo.

Os outros jogadores treinaram fundamentos: passe, cruzamento, finalizações etc., para na seqüência realizar um trabalho tático de olho no amistoso contra a Nova Zelândia, no domingo, em Genebra.

A seleção treinou em Weggis apenas à tarde, nesta sexta-feira. Pela manhã, alguns atletas atenderam à imprensa no Park Hotel Weggis.

Na quarta-feira à noite, Mineiro jogou os 90 minutos da vitória do São Paulo em cima do Fluminense, no Morumbi, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. No dia seguinte, deixou a capital paulista rumo à Suíça.

Mineiro foi convocado por Carlos Alberto Parreira às pressas, para substituir o curinga Edmílson, cortado com uma lesão no joelho direito.

A última vez que o atleta defendeu a seleção foi em abril do ano passado, contra a Guatemala. Na ocasião, apenas jogadores que atuam no futebol brasileiro foram chamados.

De acordo com o site da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), a primeira vez que o volante do São Paulo defendeu a seleção foi em novembro de 2000 (quando era da Ponte Preta). Ele enfrentou a Colômbia, pelas eliminatórias para a Copa de 2002.