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Vítimas de naufrágio de barco-hotel estavam sem coletes salva-vidas

Campo Grande News - 25 de setembro de 2014 - 11:34

Nenhum dos 27 ocupantes do barco-hotel que naufragou depois de uma tempestade na tarde ontem (24), no Rio Paraguai, em Porto Murtinho, usava colete salva-vidas, de acordo com a Marinha do Brasil e o Corpo de Bombeiros da cidade. Ainda há 10 turistas e três tripulantes da embarcação desaparecidos.

De acordo com a Marinha do Brasil, no momento em que faltavam 300 metros para o barco chegar ao destino, as pessoas estavam sem o colete, segundo as investigações já realizadas. No final da tarde, um tornado com ventos de até 93 km/h atingiu a região. O barco virou e afundou em um trecho que varia de 20 a 40 metros de profundidade.

Dois corpos foram localizados ontem, o do engenheiro agrônomo Sidnei Romano e do dono da embarcação, Luiz Penayo.

Dez das 13 pessoas desaparecidas foram identificadas como: Lucas Orlando; Pedro Alves Borges; Antônio Moacir Pontelo; Leandro Donizete Alves; Eloy Miller;Marcos de Aguiar Luz; Manuel Coelho; Paulo Aparecido Barbosa; Benedito Barbosa; Tito e Erinson Gibim.

Equipes do Exército, Defesa Civil, Marinha do Brasil, Polícia Militar Ambiental e bombeiros das cidades de Porto Murtinho, Campo Grande, Dourados e Jardim ajudam nas buscas. As pessoas que conseguiram se salvar do naufrágio tiveram que enfrentar as correntezas do Rio Paraguai a nado para chegar até as margens, onde foram socorridas.

O naufrágio foi o segundo em Mato Grosso do Sul em dois dias. Na terça-feira, um barco militar havia afundado, também no Rio Paraguai, na região de Forte Coimbra, em Corumbá, município a 419 quilômetros de Campo Grande. Duas pessoas morreram. As causas estão sendo investigadas pela Marinha da Bolívia.

Estragos - O prefeito de Porto Murtinho, Heitor Miranda (PT), decretou estado de calamidade após o tornado de ontem. Apesar das dezenas de árvores caídas, comércios e residências destalhadas e outros estragos pela cidade, não há informações de desabrigados.

Hoje, o dia é de contas os estragos e fazer a limpeza da cidade, que tem um rastro de estragos deixados pela tempestade, principalmente árvores caídas na rua.

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