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Vítima não reagiu, diz envolvido em seqüestro com morte

Fernanda Mathias e Nadyneka Castro/Campo Grande News - 10 de agosto de 2007 - 09:43

O empresário Paulo Abraão José Barbosa, de 48 anos, morto na noite de ontem durante seqüestro-relâmpago, em Campo Grande, não teria reagido, diferente de informações preliminares. A afirmação é de Salomão Vaz dos Anjos Filho, 33 anos, um dos envolvidos no crime. O empresário teria a franquia da agência dos Correios no Shopping Campo Grande.

Salomão nega que tenha atirado na vítima e disse que estava dentro do carro, quando Paulo foi morto. O empresário foi abordado quando saia de casa, na Vila Alba, para buscar a esposa em uma faculdade. A filha viu a ação dos bandidos e acionou a polícia.

Salomão contou que os outros envolvidos são Maurílio, Leandro e “um outro moleque”, que não soube dizer se é adolescente. Salomão foi preso em um terreno baldio da Vila Nhá-Nhá, onde costuma dormir. Ele disse que conhecia Maurílio, que pagou táxi para eles irem até a região central da cidade. Quando avistaram Paulo entrando no seu carro, um corsa branco, HSX 5778, resolveram aborda-lo.

Segundo Salomão, todos estavam alcoolizados e haviam ingerido drogas. Ele disse que deram várias voltas com o veículo da vítima, que foi colocada no porta-malas. Ao chegarem no bairro Santa Emília, contou Salomão, os assaltantes desceram, abriram o porta-malas e começaram a pressionar o empresário para fornecer a senha do cartão de crédito e assinar cheques.

Sem reação – Neste momento ele foi morto, mas não teria reagido. Salomão disse não saber quem fez o disparo e também que houve uma discussão porque os envolvidos não teriam concordado com o assassinato, já que a pena para latrocínio é maior.

Durante a discussão teriam, inclusive, ameaçado matar o responsável pelo disparo. O carro da vítima, com o corpo no porta-malas foi encontrado na Rua Mauritânia, bairro Aero Rancho (próximo ao posto da Ultra Gás).

A esposa do empresário, bastante transtornada, já foi à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitária), onde o caso é investigado. Agora a polícia procura os outros envolvidos no crime.

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