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Geral

Viradouro ouviu na passarela "é campeã"

Norma Nery/ABr - 24 de fevereiro de 2004 - 10:30

A Amazônia voltou de novo ao Sambódromo, no Rio, no segundo dia de desfile do grupo especial, desta vez tema das escolas de Samba Beija-flor de Nilópolis e Viradouro. A Beija-Flor com o enredo “Manôa, Manaus, Amazônia, Terra Santa...Que alimenta o corpo, equilibra a alma e transmite a paz” abordou a Amazônia de forma diferente da Portela , escola que encerrou o desfile de domingo e deu maior destaque às lendas da região.

Campeã do ano passado, a escola falou das lendas, como a do guaraná, mas preferiu dar destaque a questões como o massacre de índios pelos invasores espanhóis e as queimadas que devastam as florestas, simbolizadas num carro nas cores vermelho e laranja com gaiolas de passarinhos queimadas.

O carro que representava Manaus – O sonho do país nos trópicos teve problemas nas laterais, mas entrou na avenida. Mesmo assim, a atriz Cláudia Raia, que era destaque, preferiu desfilar no chão e tirou as botas pesadas que calçava. Outro carro da escola quebrou na dispersão.

A escola precisou de muita garra porque entrou depois da Império Serrano, que levantou o público com o enredo Aquarela Brasileira, que a fez campeã em 1964, e com a força do samba de Silas de Oliveira que foi acompanhado pelas pessoas nas arquibancadas

A Viradouro foi consagrada pelo público com os gritos de “é campeã”, mostrando o enredo “Pediu pra Pará, Parou!...Com a Viradouro Eu Vou, Pro Círio de Nazaré. A escola desfilou luxuosa e emocionou a avenida com as alegorias e representações da fé.

Dois carros da escola bateram na dispersão, impedidos de sair pelo carro da Beija-Flor. A comissão de frente foi encenada pelos bailarinos da Companhia de Dança de Débora Colker e representou uma procissão. A bateria de mestre Ciça fez várias paradinhas e durante o refrão do samba, “Oh, Virgem Santa,Olhai por nós”, os ritmistas se ajoelhavam no chão e levavam as mãos ao céu.

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