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Violência entre jovens retarda aumento de vida no país

Cristiane Ribeiro / ABr - 01 de dezembro de 2004 - 13:50

A expectativa de vida do brasileiro subiu para 71,3 anos em 2003, enquanto em 2000 era estimada em 70,5 anos. O aumento poderia ter sido maior em dois ou três anos se não fosse o efeito das mortes prematuras de jovens por violência, como mostra a Tábua da Vida divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além de assassinatos, o estudo considera como morte violenta os afogamentos e os acidentes de trânsito e de trabalho. O coordenador do programa de desarmamento do Movimento Viva Rio, Antônio Rangel Bandeira, alerta que a estatística brasileira de mortes violentas se compara com a dos países que vivem em guerra e enfatiza que, além de desarmar o bandido e a sociedade, é preciso criar políticas de educação, de inclusão social, geração de emprego e de formação profissional para afastar a juventude da criminalidade.

"Nós temos que disputar a alma do jovem com o tráfico de drogas, mas para isso temos que oferecer alternativas para que ele veja que a criminalidade mata, além de o afastar da família, dos amigos, da vida social", acrescentou.

A Tábua Completa de Vida da população brasileira estimada para 2003 mostra que a esperança de vida no Brasil ainda é considerada baixa. No ranking da Organização das Nações Unidas, considerando as estimativas para 192 países entre 2000-2005, o Brasil ocupa a 86ª posição com vida média mais longa. O Japão é o primeiro colocado, com uma vida média superior a 81 anos e, de acordo com a projeção mais recente, somente por volta de 2040 o Brasil estaria alcançando o patamar de 80 anos de esperança de vida ao nascer.

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