Geral
Versão oficial da Polícia sobre o homem baleado na manhã de ontem em Cassilândia
Rodrigo da Silva Dias, 27 anos, foi baleado no final da manhã de ontem (03) na rua Joaquim Balduíno de Souza, Centro, em Cassilândia (MS).
Segundo informou o cabo Magalhães ao programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca, o suspeito "perturbava o trabalho e sossego das pessoas". A região onde aconteceu o incidente tem comércio e residência nas proximidades. A PM recebeu várias ligações sobre a situação do som alto.
"Quando a Polícia chegou ao local, começou a receber ameaças deste cidadão, que também desacatou a autoridade policial que solicitou a ele para que abaixasse o volume. Ele se negou. Depois solicitou para que ele acompanhasse até a delegacia e que o som dele seria apreendido. Diante da negativa, ele se apossou de uma faca, de aproximadamente 15 cm de lâmina, de cabo branco, e começou a desferir palavras de baixo calão e ameaçar a guarnição toda", disse o cabo.
Segundo o PM, o suspeito resistiu a prisão e foi para cima da guarnição com a faca, com o intuito de agredir. "A guarnição deu o aviso para que ele parasse, mas diante do avanço, infelizmente os policiais tiveram de contê-lo com tiro. Ele foi socorrido de imediato, levado para Santa Casa. O material do ilícito foi apreendido e encaminhado à delegacia".
O cabo informou que sua saúde está melhor, inclusive recebendo visita, mas o quadro dele ainda é complicado.
"É uma pessoa que se encontrava em extrema situação de violência. Ele estava muito agitado, e infelizmente teve de ser contido. O primeiro disparo foi com advertência. E mesmo com este disparo o suspeito continuou a agressão contra os policiais e na tentativa de esfaquear os componentes da guarnição", ressaltou.
Era uma ocorrência que não era para ter este desfecho, afirmou o policial.
O cabo Magalhães confirmou a informação de que a mulher do suspeito disse que ele teria consumido maconha antes do fato. Mas, segundo Magalhães, os testes toxicológicos seriam realizados posteriormente e até agora, não chegou esta confirmação. Mas, segundo o PM, Rodrigo se encontrava totalmente alterado.
E finalizou: O meu Direito vai até onde o seu começa. Eu não posso querer que as pessoas curtam o mesmo som que eu curto, gostem das mesmas músicas que eu gosto".