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Versão oficial da Polícia sobre o homem baleado na manhã de ontem em Cassilândia

Bruna Girotto - 03 de janeiro de 2014 - 15:35

Rodrigo da Silva Dias, 27 anos, foi baleado no final da manhã de ontem (03) na rua Joaquim Balduíno de Souza, Centro, em Cassilândia (MS).

Segundo informou o cabo Magalhães ao programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca, o suspeito "perturbava o trabalho e sossego das pessoas". A região onde aconteceu o incidente tem comércio e residência nas proximidades. A PM recebeu várias ligações sobre a situação do som alto.

"Quando a Polícia chegou ao local, começou a receber ameaças deste cidadão, que também desacatou a autoridade policial que solicitou a ele para que abaixasse o volume. Ele se negou. Depois solicitou para que ele acompanhasse até a delegacia e que o som dele seria apreendido. Diante da negativa, ele se apossou de uma faca, de aproximadamente 15 cm de lâmina, de cabo branco, e começou a desferir palavras de baixo calão e ameaçar a guarnição toda", disse o cabo.

Segundo o PM, o suspeito resistiu a prisão e foi para cima da guarnição com a faca, com o intuito de agredir. "A guarnição deu o aviso para que ele parasse, mas diante do avanço, infelizmente os policiais tiveram de contê-lo com tiro. Ele foi socorrido de imediato, levado para Santa Casa. O material do ilícito foi apreendido e encaminhado à delegacia".

O cabo informou que sua saúde está melhor, inclusive recebendo visita, mas o quadro dele ainda é complicado.

"É uma pessoa que se encontrava em extrema situação de violência. Ele estava muito agitado, e infelizmente teve de ser contido. O primeiro disparo foi com advertência. E mesmo com este disparo o suspeito continuou a agressão contra os policiais e na tentativa de esfaquear os componentes da guarnição", ressaltou.

Era uma ocorrência que não era para ter este desfecho, afirmou o policial.

O cabo Magalhães confirmou a informação de que a mulher do suspeito disse que ele teria consumido maconha antes do fato. Mas, segundo Magalhães, os testes toxicológicos seriam realizados posteriormente e até agora, não chegou esta confirmação. Mas, segundo o PM, Rodrigo se encontrava totalmente alterado.

E finalizou: O meu Direito vai até onde o seu começa. Eu não posso querer que as pessoas curtam o mesmo som que eu curto, gostem das mesmas músicas que eu gosto".

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