A vereadora e presidente da União Nacional do Negro pela Igualdade, Olívia Santana, destacou na audiência que discutiu a situação dos jovens que qualquer política pública para os jovens tem que passar pela questão de gênero e raça. Ela disse também que os brasileiros precisam assumir a existência do racismo no País. Esse racismo, segundo Olívia, se manifesta pela conivência e até pela presença do poder institucional. Como exemplo, a vereadora citou a ação de policiais no extermínio de jovens negros e pobres.

APAE
Os jovens Rodrigo Marinho de Noronha e Valdinéia Olímpia Ramos, que vieram dar depoimentos pessoais pela Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs), emocionaram os participantes da audiência.
Valdinéia, que trabalha na federação, ressaltou que eles não podem ser discriminados só porque tem raciocínio lento ou um defeito nas pernas.
Rodrigo, que trabalha com o deputado Eduardo Barbosa na Câmara, relatou que teve uma namorada e percebeu que as pessoas não compreendem o namoro entre portadores de deficiência. Para o jovem, elas não entendem que com o namoro “vem o amor e o respeito pelo parceiro”.

A audiência que debate o tema “O jovem como minoria” foi promovida pela subrelatoria de minorias da Comissão Especial de Políticas Públicas para a Juventud da Câmara Federal.



Reportagem – Márcia Brandão
Edição – Luciana César