O vereador Chiquinho disse, em entrevista ao programa Rotativa no Ar, sobre o pedido de exoneração de uma parente sua que trabalhava em cargo em comissão na prefeitura de Cassilândia (MS).

"Primeiro eu quero agradecer as pessoas que fizeram a denúncia por estar vendo o meu trabalho, a posição deste vereador em Cassilândia. Nós estamos aí para fazer algo diferente", iniciou o vereador.

Ele disse mais: "Eu tinha uma parente em cargo em comissão. O prefeito viu capacidade nela. Eu não sabia deste caso de nepotismo. Ontem quando foi mencionado isso na Câmara eu fiquei constrangido. E hoje pela manhã foi a primeira atitude que eu tomei. Pedi para ela exonerar do cargo, porque no cargo que ela estava tem como colocar outra pessoa".

Disse também sobre o fato da médica Aline Béu, contratada pelo município, ser irmã do vereador Samuel Béu: "Não é um cargo isolado como no caso do vereador Samuel Béu, no caso dele é diferente. A cidade tem de entender isso aí. É uma médica, estamos precisando de médicos. Eu faço questão que a dra. Aline continue aí".

E disse sobre o que entende em relação a ele e os demais vereadores: "Nos demais casos, nós vereadores, temos de rever essa stuação. Porque isso fica vergonhoso para nós. Porque estamos aqui para defender o interesse do município, para avaliar projetos, para dar parecer. Não podemos ter uma ligação com o Executivo. Nós temos de ter uma transparência. Ontem tivemos uma reunião tão gostosa, debatemos requerimento. Cassilândia tem de voltr a ter confiança nesta Câmara e no Executivo. Quero que Cassilândia dê nova chance para nós. Os demais vereadores vão ver e espero que tomem esta atitude que eu tomei. É algo ruim. Vão desempregar uma pessoa, mas a gente está moralizando a Casa [de Leis] e a cidade".