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Vereador Chiquinho desabafa: "Não sou traíra, sou dourado"

Bruna Girotto - 15 de julho de 2013 - 21:10

Vereador Chiquinho desabafa: "Não sou traíra, sou dourado"

Durante a palavra livre da sessão desta segunda-feira (15) da Câmara Municipal, o vereador Chiquinho desabafou sobre as ofensas e tentativas de agressão sofridas após seu voto na sessão de cassação do prefeito Carlos Augusto da Silva na semana passada.

Ele, vereador da base, votou pela cassação do prefeito. Por 7 votos a 4, o prefeito foi absolvido da acusação. Ele havia sido denunciado em razão da devolução da verba federal para a construção do balneário no Rio Aporé.

"Eu acho que cada cidadão que me deu voto está contente. Quem se entristeceu, de alguma maneira, vai entender. Nada melhor que o tempo. Pois o tempo que cura o queijo. Daqui a 6 meses acredito que vão entender o que está acontencendo", começou sua fala.

Ele disse que foi muito questionado sobre o seu voto, inclusive tiveram vários comentários sobre o fato no Facebook.

"Está aqui: a escritura de minha casa, do meu terreno e a chave do meu carro. Está aqui meu título de eleitor. E coloco essa documentação e esse título aqui. Dou tudo o que eu tenho para quem provar que eu sou desonesto", afirmou.

E continuou: "Não existe denúncia sem fim. Se a pessoa falou que eu roubei, a oportunidade dele de ganhar os meus bens, está aqui. Dou meus bens até o fim da minha vida".

O vereador disse mais: "Eu vou para uma questão que muito me decepcionou. Quando fui chamado de traidor, de traíra, por apenas colocar meus sentimentos e minha posição. Acredito que cada um de nós tem direito à expressão. Não questionei nenhum voto de vereador. Respeito a opinião de cada um. Igual escola. Tem aluno que tira 10, tem o que tira 8, outro 4. E outro zero, porque não entendeu o conteúdo. Não sou mais inteligente que ninguém. Mas até onde eu li, eu entendi que o meu voto tinha de ser daquele jeito".

E falou ainda: "Fui saber o que era traíra. É um peixe, nojento, que fica embaixo do lodo, que só come tranqueira. Eu não sou traíra. Sou dourado, que quando você pega tem orgulho de pegar no braço. Mesmo morto, você gosta de tirar foto do lado, porque ele brilha. Dourado representa nós, nossa fauna brasileira. Eu tenho brilho e coragem. Não estou falando que vocês são medrosos, mas eu tenho coragem. Eu dou minha vida por Cassilândia, meu pai escolheu Cassilândia para eu morar, eu escolhi Cassilândia para meu filho, minha filha e minha esposa".  

E finalizou: "Cassilândia vai ter de mudar e vai mudar, porque tem pessoas que acreditam nela".

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