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Venda de pão por peso é mais justa , diz Jornada

Norma Nery/ABr - 26 de março de 2006 - 08:24

A comercialização do pão francês por peso é mais justa para o consumidor, que vai pagar pelo que leva, e para o comerciante, que vai receber a remuneração adequada. Essa é a avaliação do presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Certificação da Qualidade (Inmetro), João Jornada. O instituto abriu consulta pública de 60 dias sobre a questão e pode rever a portaria 003/97 que regulamenta a venda de pão no país.

"Para o consumidor não vai mudar nada na forma de comprar o pão. Ele vai comprar do mesmo jeito, só que lê vai pagar pelo peso que ele está levando", diz Jornada. "Muitas vezes o fabricante pode colocar mais fermento, então ele fica maior, mas fica menos denso. Dá a impressão que é um pão grande, mas o peso dele é pequeno. O consumidor fica mais fácil de ser enganado com essa modalidade de tamanho de unidade", explicou.

Para o presidente da Associação das Indústrias de Panificação do Estado do Rio de Janeiro, Antonio José Borges da Costa, a preferência pelo peso vai garantir a boa qualidade do produto. Ele disse que padarias informais e até algumas formais, vendem o pão mais barato, mas não respeitam os pesos determinados pela portaria do Inmetro.

"Então, quem trabalha dentro da lei, com 50g e 100g, acaba sendo prejudicado. O freguês, menos avisado, leva um pão cheio de química, um pão grande mas leve. Pensa que o pão tem 50 g mas não tem. E acaba discriminando uma padaria que trabalha dentro da lei, mas também cobra o peso dessas 50g", disse.

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