Celeiro de craques do futebol brasileiro, a Copa São Paulo de Futebol Júnior revelou inúmeros jogadores para o futebol nacional e internacional. Desde sua primeira edição, em 1969, a competição revelou jogadores em praticamente todas as posições. Na defesa Edinho (Fluminense/RJ) e Júnior Baiano (Flamengo/RJ), foram destaques. Mas as grandes surpresas vieram mesmo no meio de campo e ataque: Dunga, Batista e Falcão (Internacional/RS), Pita (Santos/SP), Polozi (Ponte Preta/SP), Toninho Cerezo (Atlético/MG), Zé Elias e Marques (Corinthians/SP), Silas e Ray (São Paulo/SP), Geovani (Vasco da Gama/RJ), Dener (Portuguesa de Desportos/SP), Djalminha e Marcelinho Carioca (Flamengo/RJ) e Rivaldo (Mogi Mirim/SP) viraram astros da bola.

Jogadores como Casagrande e Gil (Corinthians/SP), Careca, Evair, Amoroso e Luizão (Guarani/SP), Valdir Bigode (Vasco da Gama/RJ) e mais recentemente Vagner Love (Palmeiras/SP) destacaram-se como verdadeiros goleadores no futebol. Outros, apesar de se destacarem na competição e até serem considerados revelações, não tiveram a mesma sorte dos outros atletas.

Na 36ª Edição, a “Copinha” movimentará, a partir de amanhã, dia 04 de janeiro, 18 cidades do interior paulista e mais a capital do Estado. Serão 22 sedes divididas para Ribeirão Preto (duas sedes), Jundiaí, Louveira, Tupã, Bauru, Lençóis Paulista, Votorantim, Barueri, Embu das Artes, Osasco, Cotia, Araraquara, São Bernardo do Campo, Suzano, Taubaté, São Vicente, Araras, Americana (uma sede cada) e São Paulo (três sedes). Para as equipes que representam o interior paulista, a competição é a grande chance de deixar o nome da cidade marcado no cenário nacional. Exemplos disso são os casos de Marília, campeão em 1979, Roma, campeão em 2001 e o Serra Negra, que conseguiu chegar até as quartas-de-final no ano de 2004, sendo eliminado pelo Flamengo/RJ nas penalidades máximas.

Ao total serão 173 jogos distribuídos em 132 na primeira fase, 16 na segunda, oito na terceira fase, quatro nas quartas-de-final, dois na semifinal e um na final do campeonato, dia 25 de janeiro. Em 2005, a exemplo de anos anteriores, somente serão cobrados ingressos nos jogos que venham a ter motivos de segurança e expressamente autorizado pela FPF.