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Vale a pena ver de novo: novela “O Rei do Gado”: elenco e personagens da trama

Assessoria - 09 de janeiro de 2015 - 06:36

“O Rei do Gado”: a trama mostra o romance do latifundiário pecuarista Bruno Mezenga (Antonio Fagundes) com a boia-fria Luana (Patrícia Pillar), ambos descendentes de duas famílias de imigrantes italianos rivais, os Mezenga e os Berdinazi, que fizeram fortuna no Brasil com criação de gado e plantações de café, respectivamente. Autoria: Benedito Ruy Barbosa. Colaboração: Edmara Barbosa e Edilene Barbosa. Direção: Luiz Fernando Carvalho, Carlos Araújo, Emílio di Biasi e José Luiz Villamarim. Direção de núcleo: Luiz Fernando Carvalho. Nº de capítulos: 209. A novela “O Rei do Gado” será exibida no Vale a Pena Ver de Novo da Rede Globo, a partir de 12 de janeiro.

Elenco e personagens da trama


ANTÔNIO MEZENGA (Antonio Fagundes) – Descendente das levas de italianos que chegaram ao Brasil no finalzinho do século XIX. Atravessou o Atlântico na barriga da mãe, mas nasceu no Brasil, por volta de 1890. O pai morreu na travessia, vítima, como tantos outros, da peste que assolou o navio. Homem forte, determinado, mas muito sofrido. Sua lavoura de café, conquistada com muito sacrifício, é a sua vida. É casado com Nena (Vera Fischer) e pai de um único filho, Henrique (Leonardo Brício), a quem chamam de Henrico, com o devido sotaque. É do tipo que não leva desaforo para casa, e chega a ser passional se precisar defender os próprios interesses e os da sua família.
NENA (Vera Fischer) – Mulher de Antônio Mezenga (Antonio Fagundes). Brasileira de nascimento, como o marido, mas nascida e criada entre os imigrantes italianos, nas colônias das fazendas de café. Mulher forte, batalhadora, muito amorosa com o marido e o filho, Henrique (Leonardo Brício).
HENRIQUE/HENRICO (Leonardo Brício) – Único filho de Antônio Mezenga (Antonio Fagundes) e Nena (Vera Fischer), rústico como os pais. É o braço direito do pai na lida, mas não gosta de trabalhar na lavoura do café. Apesar de ter herdado do pai o ódio pela família Berdinazi, nutre uma paixão intensa pela bela Giovanna (Letícia Spiller), a filha caçula deles. É capaz de fazer loucuras por esse amor. Sem ela, prefere se arriscar na guerra. Depois, impedido de viver com a própria esposa, tem a coragem, de roubá-la de sua casa e desaparecer com ela pelo mundo afora. É quando começa a trabalhar como peão de boiadeiro, sua verdadeira vocação. O tempo vai passando e, de boi em boi, Henrique consegue adquirir um pequeno rebanho, negócio que se torna próspero nas mãos de seu filho, Bruno (Antonio Fagundes) – nome que homenageia o tio morto na guerra –, que virá a ser o “Rei do Gado”.
GIUSEPPE BERDINAZI (Tarcísio Meira) – Italiano proprietário de uma fazenda de café, igualmente obstinado e passional ao defender seus interesses, assim como Mezenga (Antonio Fagundes). Vive em guerra declarada com o vizinho por causa de uma faixa de terra localizada na divisa das duas fazendas, que não fica bem delimitada nas respectivas escrituras. É casado com Marieta (Eva Wilma) e tem quatro filhos: Bruno (Marcello Antony), Giácomo Guilherme (Manoel Boucinhas), Geremias (Caco Ciocler) e Giovanna (Letícia Spiller). Pai amoroso, mas severo, mantém os filhos sob absoluta autoridade, e espera que eles tenham pela família Mezenga o mesmo sentimento rancoroso. Encara como uma afronta imperdoável o fato de sua filha amar Henrique (Leonardo Brício). Concorda com o casamento apenas pela promessa de receber o pedaço de terra pelo qual briga há muitos anos. Como o acordo não é cumprido, arrasta a filha de volta para casa, e a tranca a sete chaves. Sofre um grande desgosto quando Giovanna foge com o marido. Mais ainda quando também fica sem Bruno, que morre na guerra. Acaba seus dias completamente louco.
MARIETA (Eva Wilma) – Mulher de Giuseppe Berdinazi (Tarcísio Meira), mãe de Bruno (Marcello Antony), Giácomo Guilherme (Manoel Boucinhas), Geremias (Caco Ciocler) e Giovanna (Letícia Spiller). Brasileira, com fala meio italianada pela convivência com o marido. Uma espécie de fiel da balança na relação dele com os filhos. É muito ligada à caçula Giovanna, e fica entre a cruz e a espada quando sabe do amor dela por Henrico (Leonardo Brício). Sofre muito na vida, por conta das obstinações do marido, da fuga da filha e da morte de Bruno na guerra. Como se não bastasse, é traída pelos dois filhos que lhe restam.
BRUNO (Marcello Antony) – Filho mais velho de Giuseppe Berdinazi (Tarcísio Meira) e Marieta (Eva Wilma), irmão de Giácomo Guilherme (Manoel Boucinhas), Geremias (Caco Ciocler) e Giovanna (Letícia Spiller). O mais sensato, estudado e sensível. Herdou da mãe o espírito conciliador e generoso e, quando descobre que Giovanna está apaixonada por Henrique (Leonardo Brício), procura apaziguar a situação junto à família, mas nada consegue. No dia em que recebe a inesperada convocação para servir no batalhão da FEB, procura Henrique e o aconselha a roubar a irmã, a única saída para viver ao lado dela. Morre como herói na tomada de Monte Castelo, na Itália.
GIÁCOMO GUILHERME (Manoel Boucinhas) – Segundo filho de Giuseppe Berdinazi (Tarcísio Meira) e Marieta (Eva Wilma), irmão de Bruno (Marcello Antony), Geremias (Caco Ciocler) e Giovanna (Letícia Spiller). Lida na terra e, como o pai, tem um ódio profundo pelos vizinhos, a ponto de ameaçar a irmã e o indesejado cunhado, caso insistam no romance. Orgulha-se de ser um Berdinazi, mas é do tipo que parece ter nascido para ser mandado. Está sempre pronto a obedecer o pai e Geremias, seu irmão inseparável. Mas é traído por este.
GEREMIAS (Caco Ciocler/Raul Cortez) – Terceiro filho de Giuseppe Berdinazi (Tarcísio Meira) e Marieta (Eva Wilma), irmão de Bruno (Marcello Antony), Giácomo Guilherme (Manoel Boucinhas) e Giovanna (Letícia Spiller). Assim como Giácomo, faz tudo como o pai manda. Mas tem espírito de liderança, e essa é a característica que prevalece na sua trajetória. Após a morte de Bruno e, mais tarde, do velho Berdinazi, sua ambição o leva a tomar atitudes cruéis, primeiro com a mãe e a irmã, depois com o próprio irmão. De todos os filhos, é o que mais se parece com o pai. Único personagem que aparece na primeira fase e se mantém na história, além do pequeno Bruno Mezenga. Na segunda fase da trama, aparece como um homem bastante conservado para sua idade, embora com algumas safenas no peito. Costuma dizer que “quem trabalha não tem tempo para envelhecer”. Foi casado duas vezes, mas não teve nenhum filho – tornou-se estéril devido à caxumba que teve na infância. Mergulhou no trabalho com redobrada energia. É um homem rude, mas muito arguto e inteligente, dono de um grande espírito empreendedor. Visando a herança materna, primeiro tirou a mãe e a irmã do caminho, depois o próprio irmão, de quem comprou as terras no norte do Paraná, adquiridas pelos dois depois do golpe na família. Uma vez sozinho, trabalhou feito um mouro, caiu e levantou muitas vezes, até virar dono de tantos cafezais que nem sabe direito quantos. Na região onde vive, é conhecido como o “Rei do Café”. Mas diversificou suas atividades. Começou criando gado de leite, foi um dos maiores produtores de leite B e C e hoje ordenha duas mil vacas da melhor qualidade, produzindo leite A, considerado um dos mais puros do país. É um vencedor, em todos os sentidos. Mas traz consigo a frustração que a riqueza não paga: é um homem sozinho, sem ninguém para herdar seu império. Vive carregado de remorso e ansiedade e, por esse motivo, a princípio recebe a impostora Marieta (Glória Pires) comovido e sem defesas, ainda que não tenha muita certeza se ela é mesmo filha de seu irmão Giácomo Guilherme.
GIOVANNA (Letícia Spiller) – Filha caçula de Giuseppe Berdinazi (Tarcísio Meira) e Marieta (Eva Wilma), irmã de Bruno (Marcello Antony), Giácomo Guilherme (Manoel Boucinhas) e Geremias (Caco Ciocler). Bela e gentil, vive sob a intensa vigilância do pai e dos irmãos, mas nem por isso deixa de descobrir a paixão, nos braços de Henrique Mezenga (Leonardo Brício). Dócil e submissa durante toda a vida, revela o sangue da família ao enfrentar todos para fugir com Henrique, com quem tem um filho, Bruno (Antonio Fagundes).
TONI VENDACCHIO / DONO DA VENDA (Cláudio Corrêa e Castro) – Dono de uma dessas vendas de beira de estrada, onde se proseia à vontade. É amigo de todos e faz o possível para não tomar partido na eterna rixa entre os Mezenga e os Berdinazi. Sabe da vida de todo mundo.
TETSUO (Yamay Keniche) – Japonês de nascença, fez parte dos primeiros grupos de “amarelos” que aportaram no Brasil. É um personagem de fundo, mas de muita importância para a reprodução deste período histórico. Pequeno sitiante, segue em paz com sua família, prosperando na vida, até ser morto pela Shindô-Remei por reconhecer que seu Japão perdeu a guerra.
BEPO (Osmar Di Pieri) – Sitiante de origem italiana, está sempre participando das discussões na venda. Sofre em função da mudança de comportamento dos amigos e vizinhos depois que vira “inimigo”, durante a Segunda Guerra.
BRUNO BERDINAZI MEZENGA (Antonio Fagundes) – Filho de Henrique (Leonardo Brício) e Giovanna (Letícia Spiller). Criança ainda, quando viajava na garupa do pai, tangendo boiadas pelas estradas da vida, soube que se chamava Bruno por causa de um tio que morreu na guerra, e que o Mezenga de seu nome era por causa do avô paterno, Antônio Mezenga (Antonio Fagundes). Esse, para ele, era um herói. Do outro avô, Giuseppe Berdinazi (Tarcísio Meira), ele sabia muito pouco, porque o pai pouco se referia a ele e, quando falava, era com raiva; raiva dele e dos tios que nunca chegou a conhecer. Escondido, o pai contava para ele: “Seus tios roubaram sua mãe.” E foi por causa dessa rivalidade que Bruno cresceu sem nunca incluir o nome Berdinazi na sua assinatura. Conhecido como “Rei do Gado”, Bruno é um homem muito rico, dono de várias fazendas. Um obstinado pela terra e incansável trabalhador, muito querido pelos amigos e empregados, mas triste e só, apesar de ser casado com Léia (Silvia Pfeifer) e ter dois filhos jovens, Marcos (Fábio Assunção) e Lia (Lavínia Vlasak).
LUANA (Patrícia Pillar) – Moça simples, de beleza singela, sobreviveu a um trágico acidente que matou toda a sua família e, como órfã, enfrentou todos os tipos de dificuldade. Foi salva pelos cuidados de uma freira, que a batizou com o nome de Luana, mas sua identidade verdadeira é desconhecida. Empregou-se em muitas casas de família, trabalhou pesado no campo, e muitas vezes foi assediada por patrões e outros homens de quem era subalterna, mas nunca cedeu. Por causa disso, sempre teve aversão ao sexo oposto. Dotada de uma grande força de vontade e rara inteligência, aparenta certa ingenuidade, o que a faz ainda mais graciosa. Tem um espírito valente e um brio a toda prova. Por acaso, junta-se ao grupo dos sem-terra que invade uma das fazendas de Bruno Mezenga (Antonio Fagundes), de quem chama a atenção desde o primeiro momento em que se veem, e acaba sendo “adotada” por ele como empregada. Luana nunca havia sido tratada com dignidade e carinho, por isso se envolve profundamente com o patrão. Eles enfrentam várias adversidades para assumir o romance, mas ela é capaz de dar a volta por cima das humilhações da família e dos serviçais dele, principalmente depois que descobre sua verdadeira identidade: Marieta Berdinazi, filha de Giácomo (Manoel Boucinhas), e, portanto, a sobrinha que Geremias (Raul Cortez) tanto procura. A história de Luana é uma história de luta e de amor.
LÉIA (Silvia Pfeiffer) – Mulher de Bruno Mezenga (Antonio Fagundes), mãe de Lia (Lavínia Vlasak) e Marcos (Fábio Assunção). Bonita, charmosa, mas vazia. O casamento dos dois foi um grande equívoco, cometido pelos seus pais. O que eles quiseram foi juntar pastos e boiadas, mas do lado dela havia muito pouco o que juntar, porque estava tudo bloqueado pelos credores. No início havia amor, corroído pela decepção dele, que se sentiu enganado e traído. Os filhos Lia e Marcos são o único motivo pelo qual Bruno e Léia ainda sustentam a relação. Ela sempre suportou calada as ausências do marido, mais preocupado em aumentar seu rebanho do que em viver ao lado dela. Mas chegou o dia em que a carência falou mais alto e, deixando-se arrastar por uma paixão que julgou verdadeira, aventurou-se num relacionamento extraconjugal com Ralf (Oscar Magrini), transformando-se em vítima e vilã dessa história.
LIA (Lavínia Vlasak) – Filha mais velha de Bruno (Antonio Fagundes) e Léia (Silvia Pfeifer), irmã de Marcos (Fábio Assunção). Bonita, culta e inteligente, nasceu e cresceu em meio ao clima de desentendimentos entre o pai e a mãe. Teve muitos namorados, mas nunca se apaixonou de verdade. Materialmente, sempre teve tudo o que quis. Emocionalmente, teve um pai sempre ausente e uma mãe que nunca soube dizer não, provavelmente para compensar a ausência paterna. Não é nenhuma “perdida”, mas já chegou perto disso, envolvendo-se, inclusive, com drogas pesadas. Tem adoração pelo pai, ao mesmo tempo o odeia por se sentir preterida por qualquer cabeça de gado. Quando a história começa, está com a pulga atrás da orelha por causa dos constantes sumiços da mãe. É parceira e amiga do irmão: encobre as farras dele, e também conta com sua cumplicidade. Como é a figura do pai que ela idealiza – um homem forte, peão de boiadeiro bem-sucedido na vida que não liga para as futilidades deste mundo -, acaba se apaixonando por alguém que, mesmo não sendo rei de coisa nenhuma, parece ter esse perfil.
MARCOS (Fábio Assunção) – Filho de Bruno (Antonio Fagundes) e Léia (Silvia Pfeifer), irmão de Lia (Lavínia Vlasak). Síntese de todos os “filhinhos de papai” deste mundo. Bonito, envolvente, simpático, mas malandro como ele só. Um mulherengo incorrigível. Diz-se formado em Agronomia e Veterinária, mas seus diplomas são fajutos. Pouco frequentou a faculdade, porque sempre esteve mais preocupado em viver a vida. Formou-se na “faculdade” de malandragem. O pai é o “Rei do Gado”, e ele é o rei da noite. Apronta muito e, quando o pai corta a verba, recolhe-se quietinho em seu canto. Quando cobrado, faz-se de vítima. Sempre bate de frente com o pai, porque se amam e se odeiam. É justamente por causa desse amor que faz uma grande bobagem na vida. Mas bota os pés no chão e, quando encontra um amor verdadeiro, vive quase a repetição daquele sentimento arrebatador que deu origem à história da novela.
RALF (Oscar Magrini) – O amante de Léia (Silvia Pfeifer). Malandro fino e envolvente, vive às custas de mulheres ricas e mal-amadas. Fica com Léia porque está de olho na fortuna que receberá, em caso de divórcio. Um aventureiro simpático, mas com um fim trágico.
MARITA (Luciana Vendramini) – Garota de programa que sai eventualmente com Ralf (Oscar Magrini) e está a par de suas reais intenções com Léia (Silvia Pfeifer).
JÚLIA (Maria Helena Pader) – Governanta dos Mezenga em Ribeirão Preto. Profissional competente, de muita classe, tem uma visão crítica de tudo o que acontece na casa. Ela é aquela que acaba se envolvendo, mesmo sem querer.
LURDINHA (Yara Jamra) – Cozinheira e arrumadeira, cumpre todas as funções com muita competência, mas depende da ajuda de Júlia (Maria Helena Pader). Ao contrário da governanta, fala mais do que a boca. Tem uma língua ferina, mas sempre diz que “não está falando nada”. É constantemente assediada por Marcos (Fábio Assunção) e, de vez em quando, deixa isso no ar. Sabe de tudo e, por isso mesmo, é perigosa, embora não pareça.
DIMAS (Paulo Coronato) – O motorista da família Mezenga. Serve a todos, quando preciso, com a mesma discrição. Nas horas vagas, lava os carros, cuida da piscina e faz pequenos reparos na casa. Está sempre de boca fechada, mas de olhos abertos. Morre de medo de ir para a rua por conta das mentiras que Léia (Silvia Pfeifer) o obriga a contar, e das verdades que Mezenga (Antonio Fagundes) insiste em saber. Vive se equilibrando para não trair nenhum dos dois.
GERALDINHO (Marcelo Galdino) – Marinheiro que Marcos (Fábio Assunção) contrata para cuidar do iate que ele compra logo nos primeiros capítulos da novela, sem o consentimento do pai. Profissional muito competente, que também procura fazer o estilo “não vê, não ouve, não fala”. Mas é arrastado pelos acontecimentos, e torna-se uma peça-chave na elucidação de fatos importantes da história.
LILIANA (Mariana Lima) – De todas as namoradas de Marcos (Fábio Assunção), é a mais importante. É filha do senador Caxias (Carlos Vereza), grande amigo de Mezenga (Antonio Fagundes). Foi arrastada por Marcos para o submundo das drogas, mas já saiu desse buraco. Sabe que ele é um “peixe ensaboado”, mas assim mesmo gosta dele, e se satisfaz quando ele finge que a ama.
SENADOR CAXIAS (Carlos Vereza) – Grande amigo de Mezenga (Antonio Fagundes), casado há muitos anos com Rosa (Ana Rosa) e pai de Liliana (Mariana Lima). Exemplo de político honesto, idealista e responsável. Nem vai para a casa, passa os fins de semana em Brasília, e não perde uma sessão do Congresso. Está realmente preocupado com as questões da terra.
ROSA (Ana Rosa) – Mulher do senador Caxias (Carlos Vereza), mãe de Liliana (Mariana Lima). Vive preocupada com a filha, e acha o marido honesto demais.
ZÉ DO ARAGUAIA (Stênio Garcia) – Capataz da fazenda de Bruno Mezenga (Antonio Fagundes) o Araguaia. Figura simpática, de uma lealdade absoluta ao patrão. Ajudou-o a derrubar aquelas matas e plantar as primeiras pastagens. Casado com Donana (Bete Mendes), é um marido fiel, até tomar uns goles a mais e ficar meio bagunceiro. Mas é incapaz de se deitar com alguém, ainda que passe a noite inteira de farra, num bordel de estrada. Traz no nome a região onde nasceu e foi criado, à beira daquelas águas. Quando recebe Luana (Patrícia Pillar) na fazenda, a pedido do patrão, praticamente a adota como a filha que nunca teve. É totalmente do bem e da paz mas, se for preciso, é bom de briga. Muito respeitado pelos peões.
DONANA (Bete Mendes) – Mulher de Zé do Araguaia (Stênio Garcia), cuida sozinha da casa grande da fazenda do Araguaia. Trabalhadora, honesta, rústica, semianalfabeta, mas dotada de muita sabedoria. Vira uma grande aliada de Luana (Patrícia Pillar), pois também a toma como filha. Assim como o marido, tem respeito e adoração pelo patrão, mas não se esquiva em dizer o que pensa quando acha necessário. Zé do Araguaia e Donana são os maiores conselheiros de Mezenga (Antonio Fagundes).
APARÍCIO / PIRILAMPO (Almir Sater) – Canta e toca viola como poucos. Figura romântica, simpática, embora um pouco estranha, é uma espécie de andarilho, com um sentimento de liberdade que já o prejudicou muito na vida. Ninguém sabe de onde veio nem para onde vai. Ele e o parceiro, Saracura (Sérgio Reis), não têm paradeiro, até que Lia Mezenga (Lavínia Vlasak) o pega pelo laço.
ZÉ BONITO / SARACURA (Sérgio Reis) – Parceiro inseparável de Pirilampo (Almir Sater), com quem forma uma dupla que respira liberdade. Adora um rabo de saia, desde que não tenha que assumir maiores compromissos. Não sabe fazer outra coisa na vida a não ser cantar e tocar viola ou violão.
MAURITI (Francisco Carvalho) – Homem maduro, bem vivido, administrador da fazenda na qual Mezenga (Antonio Fagundes) cria gado em confinamento, a mesma que é invadida pelo grupo de sem-terra liderado por Regino (Jackson Antunes). Reza pela cartilha do patrão, e não discute suas ordens, mesmo que não concorde com elas.
REGINO (Jackson Antunes) – O líder dos sem-terra, casado com Jacira (Ana Beatriz Nogueira). Forte, decidido, um homem consciencioso, que tem vocação para o trabalho no campo. Não é um sem-terra profissional, e é contra a violência e a politização do movimento. Nunca foi a favor de que seu grupo fechasse estradas ou fizesse algo que pudesse prejudicar as outras pessoas. Critica a ocupação em terras produtivas, opõe-se à corrupção que envolve a desapropriação de terras por parte do governo, e se sente um idiota, “massa de manobra”, quando é orientado pela direção a ocupar a fazenda de Mezenga (Antonio Fagundes). É um idealista. Quando consegue assentar um grupo, segue em frente, para conquistar terras para outras pessoas que não têm onde viver. Seu lema é: “Terra, sim; guerra não”. Ele acha que só merece a terra aquele que a faz produzir para si e para seus semelhantes.
JACIRA (Ana Beatriz Nogueira) – Mulher de Regino (Jackson Antunes). Briga muito com o marido porque queria viver quieta, no seu pedaço de terra, criando o filho em paz. Não concorda com o ideal dele, de querer resolver o problema de todo inundo.
MARIETA / RAFAELA (Glória Pires) – Jovem bonita e esperta, aparentemente muito sofrida, que se apresenta a Geremias (Raul Cortez) como filha de seu irmão Giácomo (Manoel Boucinhas), morto no acidente de um caminhão de boias-frias. Provoca a imediata reação dos empregados do fazendeiro, que seriam ricamente beneficiados pelo seu testamento. A trama apresenta a personagem como uma impostora, mas há um mistério que cerca Marieta e, aos poucos, a história vai revelando quem ela realmente é. Independente disso, sua chegada fortalece o exército Berdinazi na fase da briga contra os Mezenga.
JUDITE (Walderez de Barros) – Criada de Geremias (Raul Cortez), fiel defensora da casa. Leal, respeitosa, mas muito ciumenta. Faz frente a Marieta (Glória Pires), certa de que se trata de uma vigarista, disposta a roubar o que seu patrão levou tantos anos para construir.
OLEGÁRIO (Rogério Márcico) – Espécie de gerente de Geremias (Raul Cortez) nas fazendas de café, de leite e de todo o complexo industrial que ele construiu na vida. Tem pelo patrão uma admiração profunda e jamais seria capaz de traí-lo, mas fica evidentemente esperançoso quando ele diz que está disposto a criar uma fundação ou o que quer que seja para deixar seu patrimônio para os empregados, especialmente para os que o acompanharam a vida toda. E ele é o principal deles. Entra em conflito com a chegada de Marieta (Glória Pires).
DR. FAUSTO (Jairo Mattos) – Advogado de Geremias Berdinazi (Raul Cortez), conhece tudo sobre seu passado. Foi seu grande aliado na tentativa de localizar o irmão, e é quem está encarregado de encontrar uma fórmula para que o “Rei do Café” não deixe suas riquezas para o governo. E, claro, considera-se um dos premiados, caso consiga. Tipo galã maduro, inteligente e de boa aparência.


Fonte Rede Globo – O Rei do Gado

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