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Vai demorar três dias o incêndio na Algodoeira RS

Jovemsulnews (Fernandes dos Santos) - 24 de novembro de 2005 - 17:21

Exatamente ao meio-dia, depois de forte ventania, uma chuva forte caiu sobre Chapadão do Sul. Seguiu-se uma chuva intermitente que continua nesta tarde. Até agora choveu 17 milímetros.

Houve esperança de que o aguaceiro pudesse apagar o fogo que ainda arde na Algodoeira RS, desde as 3 horas da madrugada.

A água da chuva ajuda os bombeiros, mas não consegue extinguir o incêndio. Há falta de água na cidade. Todos os poços disponíveis, da Prefeitura, SANESUL, Sindicato Rural e de fazendas e empresas vizinhas são utilizados para abastecer os caminhões-pipa e as carretas agrícolas, mas não conseguem vencer as chamas.

No início da tarde chegou de Paranaíba (MS) o comandante regional do Corpo de Bombeiros, o tenente Trombini, acompanhado de um cabo, para assumir o comando da operação rescaldo.

De Campo Grande vieram 10 homens em dois veículos. Agora são 19 homens e mulheres do Corpo de Bombeiros trabalhando no local.

A remoção dos fardos é lenta. No início, uma única pá-carregadeira não conseguia avançar sobre a enorme montanha de pluma. Agora houve o reforço de um trator adaptado para carregar fardos e de uma retroescavadeira. Falta pá-carregadeira no local para agilizar o trabalho.

Os fardos são apagados para em seguida entrarem as máquinas que igualmente precisam ser resfriadas tal a intensidade do calor. Ao serem removidos os fardos, há oxigenação do espaço, e novas labaredas aparecem.

É um trabalho perigoso e delicado a ser realizado sem pressa.

Estima o comandante Trombini que o rescaldo somente será concluído dentro de três dias.

Permanecerá o Corpo de Bombeiros no local do incêndio até não existir mais perigo de expansão do fogo a outras instalações da empresa sinistrada ou a prédios das suas proximidades.

Neste momento continua a chuva, seguida de rajadas de vento vindos do noroeste. A posição do vento continua favorecendo a proteção das demais construções no local. O barracão incendiado localiza-se ao sul da planta industrial afetada.

Rodolfo Schlatter, proprietário da empresa, chegou de Brasília, onde participou de reuniões na ABRAPA, Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, ontem (23/11), na CNA, justamente para debater a grave crise por que passa a cotonicultura. Chegou às 13 horas, circulou pelo pátio da indústria, conversou com algumas pessoas e com o Tenente Trombini e retirou-se da área.



Fonte: Jovemsulnews (Fernandes dos Santos)

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