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Vacina pode ter sido causa de suspeita, diz Dagoberto

Marta Ferreira e Fernanda Mathias / Campo Grande News - 22 de dezembro de 2004 - 13:11

Uma das possibilidades investigadas pelas autoridades sanitárias de Mato Grosso do Sul é de que a suspeita de um foco de febre aftosa em Paranhos, na fronteira com o Paraguai, tenha ocorrido por conta dos articorpos presentes nos animais em questão. Conforme afirmou esta manhã o secretário de Produção e Turismo, Dagoberto Nogueira, os animais haviam sido vacinados contra a doença quatro dias antes de a suspeita ser denunciada, pelo governo paraguaio. A primeira sorologia feita nos bovinos foi positiva.
De acordo com o secretário, isso é corriqueiro quando o gado acabou de receber as doses contra a doença. Ainda segundo Dagoberto informou, uma evidência de que não se trata de aftosa é que há suínos próximos aos bovinos e eles não estão doentes. Os suínos são mais suscetíveis à febre aftosa do que outros animais. Não foram encontrados os sintomas clínicos de febre aftosa nos bovinos, como febre, aftas e salivação. Um animal apresentou pododermatite, que seria descamação do casco, mas não teria relação com febre aftosa, que também provoca lesões nos cascos.
Dagoberto reforçou que, mesmo que se trate de febre aftosa, não há possibilidades ploriferação. A fazenda está isolada e os 52 animais sob suspeita receberam brincos identificadores da Iagro (Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

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