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Vacina contra dengue começa a ser vendida na Capital em agosto

Campo Grande News - 26 de julho de 2016 - 07:30

A vacina da dengue no Brasil, produzida pela empresa Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda., começa a ser vendida na Capital na segunda quinzena de agosto. Para as clínicas de Mato Grosso do Sul, as doses vão custar no máximo R$ 132,76, conforme divulgou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no fim da tarde desta segunda-feira (25). O "preço fábrica" foi definido, mas o valor que chega ao consumidor é acrescido da margem de lucro do estabelecimento que oferece e aplica a vacina. 

É possível calcular, entretando, que quem quiser se imunizar contra a doença terá de gastar cerca de R$ 400, para custear as três doses necessárias.

A clínica Imunitá, de Campo Grande, deve anunciar o quanto vai cobrar pela dose depois do dia 10 de agosto. Dono da empresa, o médico Alberto Jorge Félix Costa, vai participar do lançamento da vacina no dia 10 de agosto, em São Paulo, onde ele negociará a compra das doses com o laboratório e depois vai calcular a soma do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços ) de 17%, além da margem de lucro, conforme assessoria de imprensa.

De acordo com a Anvisa, ao “preço fábrica” é acrescido do ICMS que varia de acordo com o Estado. No Brasil, o laboratório fabricante poderá cobrar de R$ 132,76 e R$ 138,53.

O valor da vacina da dengue foi definido pelo CMED (Comitê Técnico Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos).

Tratamento – O tratamento com a vacina inclui três doses, com seis meses de intervalo entre elas.

A Sanofi-Aventis é, até o momento, a única empresa, no país, com registro de uma vacina contra a dengue, chamada de Dengvaxia®. Outras vacinas para a prevenção da dengue ainda estão sendo analisadas pela Anvisa.

Boletim - Até o dia 21 deste mês, 57.795 pessoas foram diagnosticadas com dengue em Mato Grosso do Sul. Em Campo Grande, foram 27.668 casos registrados. No ano passado, foram 46.070 notificações, 25% a menos que nos primeiros sete meses de 2016.

A doença matou 16 pessoas até agora. Sete pacientes erqam de Ponta Porã, três de Campo Grande, três de Dourados e há mortes também em Maracaju, Porto Murtinho e Coxim.

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