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Universidades de MS precisariam se adequar às exigências

Malu Prado / Campo Grande News - 15 de agosto de 2005 - 14:04

A maior parte das instituições de ensino superior de Mato Grosso do Sul precisará se adequar caso o Governo Federal resolva fazer novas exigências às instituições de ensino superior, antes da aprovação da Reforma Universitária. O Ministério da Educação prevê aumentar para 50% a exigência de docentes em tempo integral e com mestrado e doutorado nas universidades. Hoje, a exigência é de um terço.

Entre as instituições privadas, a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) precisaria contratar mais efetivos, hoje tem cerca 33,9% de docentes em dedicação exclusiva, segundo o censo do Ensino Superior 2003. A UCDB tem 62,5% docentes com mestrado e doutorado.

A Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal) tem 35,7% dos docentes em trabalho integral, precisaria aumentar para 50%. Na Universidade, 55,5% dos docentes têm mestrado ou doutorado, porém entre esses professores com titulação, ao menos a metade tem que ser doutores.

A Universidade Estácio de Sá precisaria se adequar nas duas novas exigências. Hoje, segundo o censo, a Estácio tem apenas 0,8% de professores efetivos e 39,1 com títulos de mestre ou doutor. Além disso, precisaria aumentar o número de cursos de graduação e pós-graduação, de 12 para no mínimo 16.

A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) tem hoje 68,5% de professores efetivos e 59,7% de professores com mestrado e doutorado. Mesmo estando preparada para atender as exigências do Ministério, o número ainda é considerado precário. A UFMS é a segunda entre as universidades federais com menor índice de professores efetivos, segundo aponta o censo da Educação Superior. O MEC considera problema, já que os efetivos trabalham em regime de dedicação exclusiva e os temporários não.

A UEMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) tem hoje 96,8% de docentes efetivos, sendo que 64,3% têm mestrado ou doutorado.

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