Unesp de Rio Claro informa que houve uma acomodação de rochas no subsolo, provocando tremor na região
A terra tremeu mesmo em Cedral, cidade a 18 quilômetros de Rio Preto, na última sexta-feira. Porém, segundo João Carlos Dourado, professor de Geogologia da Unesp de Rio Claro, Departamento responsável em avaliar o caso, nada que possa preocupar os moradores da pequena cidade. O tremor também foi sentido no distrito de Engenheiro Schmitt.

Segundo Dourado, o que aconteceu no local e também no Distrito de Engenheiro Schmitt foi a acomodação de rochas no subsolo, provocando o tremor. “São pequenas fraturas que se movimentam e acabam assustando as pessoas. Porém, registros como esse são comuns no interior do Estado. A cada semestre, recebemos de três a quatro casos parecidos. Sem contar, tremores que acontecem em áreas abertas e vazias que não são notados”, disse.

Em Rio Claro, a Unesp tem aparelhos que monitoram esses tremores. No caso de Cedral, os aparelhos não apontaram nada, já que a acomodação das rochas não atingiu percentual dois na escala richter. “Portanto, foi um pequeno tremor”, complementa. A USP também participou dos estudos.

Na sexta-feira, por volta das 10 horas, moradores ouviram o estrondo. Janelas e portas tremeram, mas nenhuma casa foi danificada e ninguém ficou ferido.