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UNE apóia exigências aos cursos de direito
Brasília - A União Nacional dos Estudantes (UNE) apóia medidas para garantir a qualidade de ensino, mas entende que elas devem ser ampliadas para todos os cursos a partir de um instrumento já aprovado em lei e que ainda não estaria em pleno vigor: o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes).
A afirmação é da diretora de comunicação da entidade estudantil, Luana Bononi, que comentou o anúncio a ser feito pelo Ministério da Educação hoje (17), de exigências de melhor qualidade de ensino para os cursos particulares de direito.
Bononi ressalvou que no ano passado a UNE boicotou o Exame Nacional Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade): "Apenas a prova não é suficiente para apontar a qualidade e as deficiências de um curso. O Sinaes prevê, segundo ela, uma avaliação mais abrangente, com constantes visitas técnicas às instituições de ensino.
A expansão do ensino superior, a partir da década de 90, ocorreu de forma desordenada, acrescentou. Para a UNE, essa expansão garantiria nas estatísticas um número maior de universitários, sobretudo por meio de universidade privadas.
É importante que se tenha instrumentos para garantir a qualidade de ensino, para que a expansão seja feita de forma conseqüente. Universidades não podem ser fábricas de vender diploma, afirmou Bononi.