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Umidade abaixo de 15% no MS requer atenção aos olhos‏

21 de julho de 2008 - 15:28

De acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos/Inpe, a umidade relativa do ar se manterá abaixo de 15% em algumas regiões do país nesta semana. As situações mais críticas estão localizadas no Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

São Paulo, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Bahia também mostram áreas de umidade abaixo de 20%, impondo, inclusive, estado de atenção à população, conforme indicativo do Centro de Estudos.

Os baixos índices de umidade do ar mostram efeitos diretos sobre o organismo e os olhos estão entre as partes do corpo mais afetadas e que precisam de atenção e tratamento diante de reações diferentes.

Um dos casos mais freqüentes, nos consultórios oftalmológicos, nesta época do ano é a Síndrome do Olho Seco. Caracterizada por ardência, vermelhidão, embaçamento da visão, coceira, lacrimejamento excessivo, sensação de areia nos olhos e até intolerância às lentes de contato, a Síndrome do Olho Seco é a falta de lubrificação adequada, segundo a especialista do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), Maria Lúcia Rios. Ela alerta que pacientes de doenças reumáticas como artrite reumatóide, lupus e Síndrome de Sjogreen estão relacionados aos casos de olho seco mais severos e podem ter desconfortos maiores diante das condições climáticas atuais.

A médica orienta o uso de óculos diariamente, pois atuam como uma barreira à evaporação da lágrima; menor permanência em frente ao computador e à televisão; menor exposição a ambientes com ar condicionado.

Evitar exposição demasiada dos olhos ao vento; não permanecer por horas continuadas em leitura, também são medidas importantes, além de ficar atento às reações de medicamentos, especialmente antidepressivos, anti-histamínicos, anti-hipertensivos, ansiolíticos e anitacneicos.

As conjuntivites alérgicas também se manifestam com maior intensidade diante da baixa umidade, ocasionando coceira, inchaço e vermelhidão nos olhos, muitas vezes em conseqüência, da poeira e do pólen.

Quanto às conjuntivites alérgicas, o oftalmologista do HOB, Victor Saques Neto, destaca que, diferente das virais, não são contagiosas, e não exigem isolamento de suas vítimas. As conjuntivites alérgicas decorrem de uma desordem imunológica que desencadeia o processo inflamatório da conjuntiva a partir da ação de um alergeno que pode ser um ácaro oriundo de livros empoeirados.

Os alergenos também encontram-se em fontes aparentemente inofensivas como o pólen das flores que no período de seca permanece no ar por mais tempo. Entre os casos mais freqüentes de conjuntivite alérgica em Brasília, por exemplo, está a chamada ceratoconjuntivite primaveril.

Ocorre quando o tempo está seco e quente, é simultânea nos dois olhos e tem nas crianças um alvo muito evidente.





Jorge Franco com informações da assessoria

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