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Geral

Um recado do padre Antonio Maurílio

Não permita que as vaidades conduzam a sua vida

Padre Antonio Maurílio - 25 de setembro de 2014 - 18:31

Padre Antonio Maurilio e amigos mineiros
Padre Antonio Maurilio e amigos mineiros

• No mundo, onde as transformações são tão rápidas, automáticas, deixar-se iludir e enganar-se pelas vaidades é uma terrível tentação!

• “Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade” (Eclesiastes 1, 2).
• A Palavra de Deus, apresentada no Livro do Eclesiastes, traz para nós uma das meditações mais importantes da nossa vida: a vaidade. Quando vamos amadurecendo com a vida, percebemos que boa parte de tudo aquilo que fizemos não passou de vaidade! Em outras palavras: parece que tudo vai com a idade, tudo passa, só fica aquilo que é essencial.
• Nós, muitas vezes, gastamos energia, nossa disposição e o melhor de nós brigando por causa disso e por causa daquilo; causamos até intrigas, confusões, mas, depois, vemos que nada daquilo tinha sentido, foi tudo perda de tempo.
• Nós deixamos de viver coisas boas, essenciais na vida, porque perdemos tempo com coisas que são fugazes e passageiras.
• Os bens materiais que nós, muitas vezes, preocupamo-nos em ter; uma coisa que era muito importante para nós ontem, depois de um dia, ou passado algum tempo, já não tem mais nenhum valor, foi esquecida, foi deixada num canto, perdeu o significado.
• No mundo, onde as transformações são tão rápidas, automáticas, deixar-se iludir e enganar-se pelas vaidades é uma terrível tentação! Sobretudo, num mundo onde estamos nos comparando uns com os outros, queremos ter o que o outro tem, ser o que o outro é, e assim, a vaidade vai tomando conta do nosso coração.
• Às vezes, brigamos por causa de cargos, por causa de afetos e acabamos digladiando uns contra os outros, porque nos sentimos ofendidos por coisas tão pequenas. Depois de um tempo percebemos o erro: “Puxa! Como eu fui bobo, como fui ingênuo!”.
• Quem é sincero consigo mesmo faz um exame de consciência a cada tempo da sua vida e logo percebe que aquilo que fez, talvez no ano passado, ou há dez anos, não o faria hoje.
• Aquilo que dissemos para o outro, porque veio do ímpeto do nosso coração, percebemos que foi perda de tempo.
• E vemos que não precisávamos ter sido tão arrogantes, tão orgulhosos, não precisávamos ter nos achado tão melhores que os outros.
• Na fase da vida em que nos encontramos, ainda dá tempo de reparar as vaidades da vida, os excessos, aquilo que não edifica, aquilo que é fugaz, temporal, passageiro.
• Invista a sua vida no essencial, no fundamental! Invista a sua vida em ser bom para com os outros, na generosidade, na bondade, e não deixe que a erva daninha da vaidade conduza os seus pensamentos e os seus sentimentos.

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