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Um mês depois, junta provisória assume a Fetems
Mais folclórica das figuras que entram em cena quando acontecem crises políticas, a junta provisória foi a única alternativa de governabilidade para que o maior sindicato do Estado não fechasse as portas até que a justiça e não os eleitores decida seus futuros mandatários.
Uma assembléia tensa, com ânimos bastante acirrados, terminou agora há pouco com uma junta responsável por administrar a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS) enquanto a justiça não decide quem é o vencedor: Jaime Teixeira, o que teve mais votos, ou José Borges, o que diz ter sido passado para trás por manobras da comissão eleitoral.
Foi uma saída de emergência: o mandato da atual presidente, Mara Carrara, expira no domingo e quando os estatutos foram elaborados nos anos 80 ninguém pensou que uma simples eleição poderia terminar sem vencedores. Como o estatuto é omisso, vale a decisão da assembléia.
Como nos times de futebol, a junta terá 11 titulares com uma missão que não parece ser muito ambiciosa: apenas manter as coisas em ordem à espera de que seja descascado o abacaxi judicial.
Amanhã completa um mês que 11.696 filiados foram às urnas para eleger a nova direção.