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UEMS ganha prêmio dos Direitos Humanos 2004

Dourados News - 13 de dezembro de 2004 - 13:21

A UEMS (Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul), na categoria ações afirmativas/pessoa física, e a Universidade de Brasília (UnB), na categoria ações afirmativas/instituição, foram contempladas, ao lado de 25 outros projetos sociais, com o prêmio Direitos Humanos 2004, da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República.

A UEMS foi representada na cerimônia pela professora Maria José de Jesus Alves Cordeiro (pró-reitora de Ensino.) No anúncio do prêmio, o ministro Nilmário Miranda, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, assinalou que a premiação da Uems e da UnB era uma forma de homenagear a todas universidades brasileiras que adotam políticas de cotas, com ênfase a Uems que é pioneira na oferta de cotas simultaneas para negros e índios, e realizou nesse final de semana o segundo vestibular com essa formatação.

Direitos Humanos - O prêmio foi criado em 1995 e representa uma honraria do governo federal concedida a pessoas e instituições, cujas ações em prol dos direitos humanos sejam dignas de reconhecimento e valorização por toda a sociedade brasileira. Consiste na entrega de um diploma e uma obra de arte oferecidos por empresas públicas e privadas em cerimônia realizada no Palácio do Planalto.

Em 2004, foram instituídas 15 categorias de premiação em duas modalidades: indicações e concursos. Em relação aos concursos, o objetivo central foi destacar temas prioritários na agenda dos direitos humanos e incentivar a reflexão e a produção sobre os temas homofobia, desarmamento e a inclusão de pessoas com deficiência.

O secretário-especial de Direitos Humanos, ministro Nilmário Miranda, destacou que nos anos que se seguiram à promulgação da Constituição o País obteve grandes conquistas com o alargamento do conceito de direitos humanos. Mas, apesar do otimismo, detecta o principal desafio para o futuro. “Nosso principal problema é tornar os direitos humanos universais abrangentes, para toda a sociedade.” O vice-presidente José Alencar ratificou as afirmações de Miranda e afirmou que o governo trata a questão com grande carinho e afinco. “Não resta dúvida de que a situação irá melhorar e tenho certeza de que o trabalho dos agraciados com os prêmios irá estimular toda a sociedade”, afirmou.

Militante dos direitos dos negros, a ministra da Secretaria Especial para Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Seppir), Matilde Ribeiro, juntamente com a professora Maju da Uems comemoraram o reconhecimento de tantas ações sociais. “Em meio a contextos macro e microeconômicos e políticos, soubemos (o governo) reconhecer atuações individuais e institucionais em prol da melhoria da qualidade de vida no País”, destacou. Para ela, a questão da inclusão racial deve fazer parte da política de Estado e da atuação do governo.


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