Candidatos ao Governo de Mato Grosso do Sul não poderão gastar mais de R$ 4,9 milhões com a campanha política no 1° turno nas eleições de outubro. Caso houver 2° turno, os candidatos poderão injetar outros R$ 2,45 milhões, segundo o limite fixado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e divulgado nesta sexta-feira (29).

Para estabelecer o limite de gastos, o TSE levou em consideração o número de eleitores que o Estado dispõe. As regras valem tanto para campanha ao governo como para as de senador, deputados e presidência da República.

De acordo com o TSE, cerca de 1,87 milhão de eleitores estão aptos a votar em Mato Grosso do Sul. Destes, 591.538 votam em zonas eleitorais de Campo Grande, cidade com maior percentual de votantes do Estado.

O quantitativo também foi utilizado pela Corte Eleitoral para determinar quantos cabos eleitorais os candidatos poderão dispor durante o período de campanha. Pela Lei Eleitoral, cidades com até 30 mil habitantes poderão ter no máximo 1% do eleitorado como cabos eleitorais.

No caso de cidades com mais de 30 mil habitantes, as campanhas poderão contar com um cabo eleitoral a cada mil eleitores. O limite também vale para candidaturas à Presidência e ao Senado.

Os postulantes ao Parque dos Poderes poderão contar com o dobro de militantes, até 1.724 cabos, enquanto candidaturas a deputado federal poderão contar com 603, e estadual 303, que correspondem a 70% e 50% do teto, respectivamente.