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TSE divulga dados das eleições municipais

Iolando Lourenço/ABr - 21 de setembro de 2004 - 07:39

Brasília - Para garantir que as 406 mil urnas eletrônicas estejam nas mais diferentes localidades dos 5.562 municípios, nas eleições municipais de 3 de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) utilizará todos os meios de transporte, do avião ao lombo do burro. Em muitos distritos, principalmente da região amazônica, só é possível chegar com os equipamentos de barco, canoa e lombo de burro.

Apesar da dimensão dessas eleições, que envolverão cerca de 2,5 milhões de pessoas trabalhando só de mesários, o TSE estima que depois de cinco ou seis horas do encerramento do processo de votação será possível conhecer o resultado das eleições de mais de 90% das cidades. O TSE estima, também, que nesse mesmo tempo se conhecerá quais das 68 cidades com mais de 200 mil eleitores o prefeito será escolhido em segundo turno.

Pelas previsões do TSE, o custo médio de cada um dos 119.821.569 eleitores aptos a votarem em 3 de outubro é de R$ 6,77. O eleitor que custa mais caro para a Justiça eleitoral é o do estado de Roraima – R$ 34,76. O que tem o menor custo é o de São Paulo – R$ 3,76. A previsão de gastos com estas eleições é de R$ 595.044.000. A última eleição municipal, em 2000, custou R$ 490.344.000. As eleições gerais de 2002 tiveram um custo de R$ 524.972.000.

Contrariando as expectativas, o número de candidatos a prefeito, vice-prefeito e a vereador é menor do que na de 2000. Naquele ano disputaram o pleito 382.360 candidatos, enquanto estão concorrendo em 3 de outubro 375.734 candidatos. Destes, 344.676 querem ser eleitos para ocupar uma cadeira de vereador em uma das 5.562 câmaras municipais, enquanto 15.566 lutam para ser prefeitos e 15.492 disputam a vice-prefeitura de sua comunidade.

Enquanto o número de mulheres candidatas é 21,3% (80.120), o número de eleitoras é maior do que o de eleitores 51,18%. O número de candidatos do sexo masculino é de 295.549 (78,6%) e o percentual de eleitores é de 48,66. A diferença dos percentuais para se chegar a 100 % é atribuída a eleitores que não declaram o sexo no ato da inscrição eleitoral.

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