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TSE começa a divulgar prestação de conta de candidatos

Keite Camacho/ABr - 05 de novembro de 2006 - 10:24

Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou em sua página eletrônica a prestação de conta de 20 dos 27 senadores eleitos por cada estado da federação no primeiro turno das eleições deste ano. Os candidatos tinham como prazo final da entrega da declaração de arrecadação e despesa da campanha, com os devidos recibos, o dia 31 de outubro.

Entre os que entregaram e os dados estão divulgados na página do tribunal, Marconi Perillo (PSDB), eleito senador por Goiás, foi o que mais arrecadou na região Centro-oeste: cerca de R$ 3,5 milhões. Entre as doações recebidas, estão recursos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), de usineiros e instituições financeiras.

No sudeste, Eliseu Resende (PFL), eleito senador por Minas Gerais, foi o que arrecadou mais: cerca de R$ 2,5 milhões. Entre os recursos estão doações do governador reeleito por Minas Gerais, Aécio Neves; doações de empresas de construção civil; e recursos próprios.

Mozarildo Cavalcanti (PTB), eleito senador por Roraima, foi o que mais recebeu doações na região Norte. Foram cerca de R$ 5,5 milhões, obtidos por meio do comitê financeiro do PMDB-RR; de uma companhia de táxi aéreo, a Paramazonia; e, a maior parte dos recursos, totalizando R$ 5,1 milhão, é proveniente de uma única pessoa, o banqueiro José João Abdalla Filho, primeiro suplente da candidata a senadora pelo PPS, Maria Teresa Jucá. Ela perdeu a vaga para Cavalcanti.

Já na região Nordeste, formada por nove estados, apenas em dois não foi possível verificar as contas dos eleitos ao Senado: Ceará e Bahia. Das contas disponíveis, a de maior arrecadação é a de João Vicente Claudino (PTB), eleito senador pelo Piauí. Foram R$ 3,2 milhões, provenientes de doações de pessoas físicas, da empresa de táxi aéreo Tamandaré e da Claudino Lojas de Departamentos. Na região Sul, os dados dos senadores eleitos não estava disponível.

Dados do TSE, apontaram, no entanto, que, de todos aqueles que deveriam prestar as contas até a data (candidatos a senadores, deputados e governadores que ganharam ou perderam a disputa no primeiro turno), ou seja, 19.959 pessoas, 38,91% não entregaram os documentos na data certa.


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