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Troca de partido: quem perderá mais?

Manoel Afonso - 10 de abril de 2015 - 13:35

Troca de partido: quem perderá mais?

TERCEIRIZAÇÃO Os irônicos de plantão lembram que Dilma já aderiu ao sistema. Com aval do PT terceirizou o próprio governo através de Michel Temer, os sindicatos, CUT e os manifestantes de rua pagando diária e alimentação. Sinal dos tempos.

TRANSPARÊNCIA Só vale para os adversários? O Governo não quer mostrar o quanto enfiou no BNDES e nos ‘países protegidos’ que ajuda a sustentar. Imaginem vocês se o PT estivesse na oposição. Sua gente estaria babando.


DEBANDADA? Depois de Semy Ferraz, que saiu de fininho, fala-se agora que o ex-prefeito Ruiter, de Corumbá, e o senador Delcídio estariam avaliando a possibilidade de deixar o PT. Claro, há muita fofoca e imaginação, mas a possibilidade é real.


‘CURIOSO’ No caso de Semy, deixou poderoso cargo de secretário na administração de Campo Grande e desapareceu da mídia. Fala-se que desiludido com a política, teria feito o balanço da sua vida e optado inclusive pelo comércio na região do Bolsão.


PERDA O PT local procurou não dar importância a saída de Semy, embora ele tivesse tido uma atuação marcante, inclusive na justiça contra André e Cia. Mas o intrigante: não se fala mais nestas pendengas judiciais? Esse é o lado mágico da política.


CAPITAL Com a saída de Marquinhos do PMDB, André poderá optar por várias candidaturas de partidos aliados. Marcio Fernandes, por razões diversas, é um dos cotados. Ele vai ganhando musculatura e chances com seu PT do B.


PULVERIZAR as candidaturas parece ser a tendência na capital esperando o 2º turno. É interessante e perigoso. A lição das últimas eleições não pode ser esquecida diante da força da internet em melhorar ou desgastar a imagem dos candidatos.


CENÁRIO Ainda embaralhado por conta das dúvidas e demora na definição das regras eleitorais. Para quem não tem mandato ( Nelson e Fábio Trad) ou está no Executivo, não há impedimentos. Mas a maioria dos descontentes está no legislativo.


ANTÔNIO JOÃO Sua identificação com a Família Trad é antiga. Destoa só quanto ao ex-prefeito Nelsinho, livre para viabilizar o melhor projeto pessoal. Mas o desafio maior do PSD será liberar Marquinhos do PMDB, sem riscos de se tornar inelegível.


MARQUINHOS Não será fácil ganhar a carta de alforria do PMDB. Ele vem juntando provas para convencer a Justiça de que é perseguido no partido. Mas ele sabe: a justiça é uma incógnita e a demora poderá desgastá-lo politicamente. Entendeu?


ATRAÇÃO A ordem é fortalecer o PSDB. Com caneta na tinta, Sergio de Paula, chefe da Casa Civil, conseguiu a adesão de lideranças do PRP comandas por Dorival Betini, figura próxima a Londres Machado, aliás, outra figura cobiçada.

DO LEITOR: Para Benedito Rodrigues da Costa a privatização da Enersul foi um engodo sob o argumento de que o dinheiro pagaria as dívidas de MS – sem recursos para investir na empresa visando assim torná-la mais eficiente e viável. Lembra?


NA VISÃO do leitor o fiasco era previsível. Se o grupo que adquiriu a Enersul não tinha estofo compatível e recorreu a empréstimo do BNDES para pagar, é claro que não teria recursos para investir na sua expansão a tarifas mais reduzidas.


IRRELEVANTE? Cabe à opinião pública evidentemente, julgar se a nomeação do ex-diretor da Enersul - Valter José Bortoleto no gabinete do deputado Beto Pereira, relator da CPI da Enersul, causará apenas desconforto ou algo mais neste cenário.


LEITURA Nem todos os homens públicos tem a sensibilidade para antever as reações no imaginário popular quanto sua postura. Nem tudo que é de direito, legal é ético ou pelo menos recomendável para se evitar desgastes, comentários e críticas.


EXEMPLOS Não faltam. O mais recente é do presidente Vaccari, do PT, mantendo relações com o doleiro Youssef. Como explicar esse relacionamento com um cidadão confessadamente inidôneo e que lavava dinheiro da corrupção? Francamente...


O BRASILEIRO mudou sua visão com tantas informações que recebe. No canteiro de obras se comenta os fatos políticos e assim por diante. As pesquisas mostram: em todas classes sociais há certeza absoluta de relações entre políticos e a corrupção.


SABOR ORÉGANO? Pela suposta lista do ‘cala boca’ da Enersul, pelos avisos para ‘ir devagar’ e pelos comentários que se ouve na Assembleia Legislativa, há mais dúvidas e menos certezas desta CPI. Nela, a busca pelos holofotes é incrível.


BLEFE? O deputado federal Elizeu Dionízio teria tido acesso a extensa lista de mensaleiros da Enersul. Pode estar perdendo a chance de mostrar serviço ou se enterrar politicamente. Lembrando o Brizola: “tá com o povo ou tá com medo?”


QUE BOM! Reinaldo cumpriu a promessa e fez o balanço da herança deixada pelo governo anterior. Já a interpretação dos números é outra história. Agora é seguir em frente e não repetir aquela ladainha chata de Wilson Martins contra Pedrossian.


REINALDO sabe: ganhou a eleição porque convenceu de que é realmente preparado. Mas pior que governar é saber administrar as questões políticas que afloram no próprio governo. Às vezes os companheiros criam mais problemas que a oposição.


ZÉ TEIXEIRA A escola da vida deu-lhe o senso pratico. Diz: “é preciso diferenciar o silvícola da Amazônia com o índio aculturado que vive por aqui perto das cidades. Eles merecem tratamento e políticas diferentes por parte do Governo.” Certíssimo.


“Palavra de político é igual cheque: tem que ter fundos”.

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