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Tricolor blinda novo Kaká e nega saídas de titulares

Gazeta Esportiva - 17 de novembro de 2009 - 18:29

Enquanto se preocupa com a disputa do título do Campeonato Brasileiro, a diretoria do São Paulo também precisa tomar cuidado com o interesse de clubes do exterior por seus atletas. A imprensa europeia noticiou nesta semana a cobiça de equipes italianas por Miranda e Hernanes, além até do assédio inglês ao garoto Lucas Piazon, que atua na equipe sub-15 do Morumbi e é visto no exterior como o 'novo Kaká'.

O diretor de futebol do Tricolor, João Paulo de Jesus Lopes, se mostrou incomodado com o suposto interesse da Internazionale por Miranda e do Milan por Hernanes, informação veiculada pelo jornal italiano Corriere dello Sport.

"Sempre que estamos em um momento de disputa e decisão aparece alguém para plantar e tentar tumultuar nossa vida. Estamos na reta final e nem consideramos esse assunto. Mesmo se viesse alguma coisa, ignoraríamos neste momento", afirmou o dirigente, em contato por telefone.

Apesar de Miranda ter se irritado com a recusa do São Paulo de negociá-lo na última janela de transferências, em agosto, Jesus Lopes se apega ao discurso recente do zagueiro para confiar em sua permanência até o término da próxima Copa Libertadores da América.

"Pode até vir alguma coisa, mas não acredito que faria algum efeito. O Miranda se manifestou recentemente pela imprensa sobre sua vontade de permanecer até a metade do ano que vem. E acredito que o Hernanes também tenha esse mesmo pensamento. Será um ano de Copa do Mundo, que valoriza bastante os jogadores. Os dois são candidatos. O Miranda já está na seleção, e o Hernanes foi convocado várias vezes. Muita coisa pode acontecer em sete meses", lembrou.

Jesus Lopes também descartou a hipótese de o Tricolor perder sua revelação Lucas Piazon, que despertou o interesse do Chelsea, além do Arsenal e do Manchester United.

"Os clubes ingleses mantêm uma forte observação ao futebol brasileiro e sul-americano no geral. O Manchester United e o Arsenal têm até representantes aqui, pois eles ficam atentos, mas não temos o interesse de liberar um jogador tão jovem, a não ser que seja algo incontrolável. Fazemos o trabalho na base com o pensamento de o atleta chegar aos profissionais. Depois de usufruirmos por duas ou três temporadas, podemos conversar em um momento oportuno", comentou.

O assédio inglês foi noticiado pelo periódico Daily Mirror, mas o dirigente lembra a força do Tricolor em segurar suas promessas. "Não estamos tendo problemas com jogadores jovens. Eles são bem informados, e suas famílias são esclarecidas para não se iludir com coisas que podem ser prejudiciais no futuro. É mais vantajoso ficar até chegar ao time principal e deixar o São Paulo cuidar da transferência", finalizou.

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