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Três acusados da morte de advogado cassilandense são condenados
Os três acusados de participar do assassinato do advogado Nivaldo Nogueira de Souza, há três anos em Costa Rica, foram condenados a penas que somam 44 anos de cadeia em regime fechado. A sentença foi proferida na tarde de hoje pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri em Campo Grande, Carlos Alberto Garcete.
O pistoleiro Michel Leando dos Reis, que confessou ter negociado matar o advogado por R$ 25 mil, foi condenado a 14 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado, motivo torpe e ter dificultado a defesa da vítima. Ele foi absolvido do crime por formação de quadrilha.
Reis confessou que atirou no advogado em uma lanchonete.
O júri popular também condenou David da Silva Rosendo por ter levado Reis até a lanchonete em uma motocicleta. Ele foi condenado a 14 anos de reclusão em regime fechado por homicídio qualificado e formação de quadrilha.
O terceiro condenado foi Francisco Pereira Feitoza, que contratou os encarregados pelo crime. Ele foi condenado a 16 anos de prisão porque não colaborou com a Justiça.
O júri deveria ter sido realizado no mês passado, mas foi adiado em razão da ausência de David. O réu faltou porque a Polícia Militar de Paranaíba deixou de fazer a escolta até Campo Grande. Na época, o juiz informou que cobrará os gastos extras em decorrência do adiamento do comandante da PM no município.
Crime – O crime aconteceu a mando do pecuarista Oswaldo José de Almeida, segundo a denúncia do Ministério Público. Ele teria agido por vingança porque o advogado estava perturbando a vida dele, inclusive com ações na Justiça.
Oswaldo teria contratado Edoildo Ramos para intermediar a contratação dos autores. Jair Roberto Cardoso também é apontado como intermediador entre mandante e executores. Eles teriam agido sob a promessa de receber R$ 40 mil.
Outro acusado de envolvimento no assassinato é Willian Inácio Rodrigues. Ele recomendou Michel para ser contratado como pistoleiro para matar o advogado.