Pequim (China) - Nem mesmo se recuperaram do trauma do terremoto que matou mais de 70 mil pessoas em maio deste ano, os chineses receberam hoje (5) a notícia de mais um forte tremor. E na mesma província, Sichuan, no sudoeste do país. O abalo de 6.1 graus na escala Richter ocorreu justamente no dia em que as autoridades chinesas faziam um balanço das ações humanitárias e de reconstrução da região.

Na China já é quarta-feira. Até agora, segundo agência estatal de notícias Xinhua, só há notícias de uma morte e 23 feridos no terremoto ocorrido no condado de Qingchuan. Na última sexta-feira à tarde, outro tremor de mesma intensidade deixou 231 feridos em outros dois condados de Sichuan - Pingwu e Beichuan.

Em uma das principais estações de metrô de Pequim, onde se faz baldeação para a nova linha que leva ao Ninho de Pássaro - sede principal das Olimpíadas - mensagens luminosas convocam a população: Vamos todos ajudar Sichuan.

O governo chinês estabeleceu três metas para os próximos três anos: que todas as famílias atingidas pelos terremotos tenham uma casa, fonte de renda e seguro. O plano de reconstrução também prevê melhorias ambientais, econômicas e na infra-estrutura da região.