O treinamento de força, também denominado treinamento com pesos, resistido ou musculação apresenta inúmeros objetivos. Entre eles está o estético, para quem deseja ganhar massa magra, o terapêutico, muito útil em processos de tratamento e recuperação de lesões, além de objetivo recreativo, profilático – praticado por indivíduo saudável, não atleta e que busca a manutenção da saúde – e o de complemento ao treino já realizado, como acontece com atletas de outros esportes, como jogadores de vôlei, por exemplo.

É com esse tipo de treinamento que se alcança a hipertrofia muscular. Ela pode ser entendida como o aumento no tamanho das fibras musculares, que se dá não só com o treino, mas também aliado a uma alimentação adequada e descanso ideal.

Também diretamente relacionados à maior ou menor capacidade de estimular a hipertrofia muscular estão alguns fatores de treinamento, como o número de séries e de repetições, o intervalo de descanso entre as séries e exercícios, a intensidade de treino e a frequência semanal de treinamento. Todos itens muito importantes, que fazem total diferença.

Muitas pessoas, inclusive que já praticam esse tipo de treinamento, desconhecem tal quantidade de fatores influenciadores no resultado final. Acham que é só fazer o movimento e que o objetivo será alcançado. No entanto, trata-se de uma metodologia de treino que exige estratégia e bastante estudo.

Por essa razão, não se aventure a iniciar um treinamento de força sozinho. Ele deve ser montado por um profissional de educação física qualificado, que poderá fazê-lo com base em seus objetivos, necessidades e eventuais restrições.

Adilson Reis Filho - Graduado em Educação Física; pós-graduado em Fisiologia do Exercício, em Reabilitação Cardíaca e Grupos Especiais, e em Envelhecimento e Saúde; e mestre em Biociências.