O diagnosticado com diabetes normalmente apresenta uma dificuldade maior para tratar certos ferimentos, já que o organismo não consegue se recuperar com tanta facilidade dessas lesões. No entanto, recentemente alguns testes vêm comprovando que o uso de tratamentos terapêuticos alternativos tem eficácia e podem mudar a vida de muitas pessoas.

A pesquisa tem sido desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Legal (Inpa/ MCTI) e já está sendo reconhecida pelo Brasil, principalmente após ser o finalista de um importante prêmio, o 15º Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o Sistema Único de Saúde (SUS), de 2015.

Última esperança

Quem sofre com este problema encontra muitas vezes a última esperança em tratamentos alternativos. Em casos mais graves, os ferimentos levam até mesmo a amputação do membro, pois a infecção pode chegar até o osso.

O tratamento com gel de gengibre amargo, contudo, acompanhado por tratamento médico especializado, pode trazer uma nova chance de recuperação e evitar que chegue em casos extremos.

Em 2014, o teste foi feito por 90 dias, sendo que esse tratamento terapêutico com o gel do óleo de gengibre amargo foi aplicado em 27 diabéticos que apresentavam úlceras no pés. A eficiência foi registrada em 95% dos casos, curando grande parte das lesões. O hospital responsável por isso foi a Unidade Básica de Saúde José Amazonas Palhano, na Zona Leste de Manaus.

Prêmio ao estudo

Desde 2002, o Ministério da Saúde mantém esse concurso que tem o objetivo de incentivar a produção de trabalhos técnico-científicos, tanto na área de ciência quanto na parte de tecnologia, que sejam de interesse do SUS. Desta maneira, o Ministério consegue atrair pesquisas, pesquisadores, profissionais e estudiosos que se empenham em encontrar soluções para problemas de saúd