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Traficante não reconhece policial, oferece droga a ele, fala nomes e acaba presa

Bruna Girotto - 20 de agosto de 2014 - 15:39

L. S. A., 27 anos, foi presa por tráfico de drogas, ameaça, desobediência e resistência na noite de ontem (19) no Balmont em Cassilândia (MS).

Conforme boletim de ocorrência, o investigador Figueiró, Policial Civil, com carro descaracterizado, realizava diligência para descobrir o furto da residência no Jardim Oliveira.

Ao passar pelo Balmont, a suspeita chamou o investigador Figueiró de primo e ofereceu entorpecente.

No boletim, Figueiró narra o ocorrido: "Que diante da surpresa pelo não reconhecimento da autora a minha pessoa como policial, prontamente disse que queria, e a mesma veio a entrar em meu veículo, onde a autora me disse que a pessoa conhecida por (nome não será escrito para não atrapalhar investigação), teria acabado de levar entorpecente crack para ela".

A suspeita disse ao policial que era só ela ligar que teria os contatos.

O investigador, passando por usuário, solicitou que a suspeita pedisse o entorpecente, momento em que ela ligou para o vendedor de entorpecente, porém a ligação deu ocupada.

Em seguida, a suspeita disse que ligaria para uma mulher. Esta, porém, não atendeu.

Por último, a mulher tentou falar com (nome não será escrito para não atrapalhar investigação). Ela disse que ele também teria grande quantidade de substancia de crack e "estaria bem louco".

O investigador Figueiró, então, ligou para o Policial Militar Leandro, que estava de serviço com a Sgt Lucimeire e pediu que o veículo onde ele estava com a suspeita fosse abordado, para que a droga fosse encontrada com ela.

No momento da abordagem, a mulher conseguiu jogar o pedaço da substância análoga a crack próximo aos pés da Sgt Lucimeire, passando por despercebido.

Após a guarnição da PM liberar a suspeita e o investigador, ela disse que iria urinar, abaixando próximo ao veiculo e entrando em seguida no carro, dando risada e dizendo: "Cambada de m..., nunca vão por a mão em mim. Viu, joguei perto deles e eles nem viram".

O investigador, não acreditando no ocorrido, riu junto com a suspeita e pediu para ver o entorpecente. Quando confirmado que a pedra de crack estava mesmo com ela.

O policial civil dirigiu até o bairro Izanópolis. Lá, a suspeita disse ter pessoas que estariam vendendo. Inclusive seu filho estaria vendendo entorpecente naquela região.

Figueiró ligou novamente para a guarnição da PM e solicitou apoio perto de um supermercado.

Neste momento, Figueiró se identificou como Policial e pediu o entorpecente. A mulher investiu contra Figueiró, entrando em luta corporal e tentando pisar na pedra de crack, para que fosse destruída.

Com a chegada da PM, foram necessárias duas pessoas para conter a fúria da mulher, que se debatia e tentava a todo custo atingir os policiais.

Ela fora conduzida para a delegacia, e no momento que foi retirada a algema, ela correu pela delegacia até a cela, batendo na grade e gritando com as presas.

A mulher ainda disse em bom tom que tinha família, que o investigador Figueiró era um verme e ela já tinha um homicídio. Que era para Figueiró ter cuidado, pois a família dela iria à delegacia.

A suspeita foi colocada na cela, se debatendo e se arranhando dizendo que iria ferrar com a vida do Figueiró.

A mulher é evadida do sistema prisional de São Gabriel, tendo passagens por furto, lesão corporal, homicídio, dano, vias de fato, violação de domicílio entre outros.

Para conduzir a mulher até a cela, foram necessários dois policias, inclusive sendo necessário algemar a mulher novamente, devido o seu descontrole total.

As informações são da Polícia Civil de Cassilândia.

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