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Trabalhadores aprovam redução de salário

Flávia Albuquerque , ABr - 29 de janeiro de 2009 - 10:56

São Paulo - Os 2.799 funcionários dos setores de produção e administração da MWM Motores, na zona sul de São Paulo, aceitaram na manhã de hoje (29) o acordo para redução de jornada de trabalho e salário proposto pela empresa para evitar a demissão de 700 trabalhadores. A jornada terá a redução de um dia de trabalho na semana e o salário sofrerá a redução de 17,5%. O acordo vale por três meses e ao término desse período os empregados terão a garantia de estabilidade por quatro meses e meio.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi, Miguel Torres, a proposta inicial da empresa era a de reduzir tanto jornada quanto salário em 25%, e não garantir estabilidade, o que foi rejeitado pela comissão de funcionários e pelo sindicato. “A lei permite isso, mas nós orientamos os funcionários a não aceitarem acordos que não incluam a estabilidade. Além disso, exigimos que a empresa nos apresente documentos que comprovem a queda da produção, faturamento e diminuição de contratos”, disse.

Torres informou ainda que todos os benefícios foram mantidos e que o acordo não impactará nas férias e no 13º salário. As negociações vinham sendo feitas desde novembro, quando a empresa já apresentava problemas de produção. “Eles usaram todos os recursos possíveis para minimizar os problemas, como banco de horas e férias coletivas. Os funcionários voltaram no dia 12 com a notícia das dificuldades. Esse foi o último recurso que encontramos para manter os empregos”.

Na tarde de hoje, os funcionários da fábrica de autopeças Sabó, na zona oeste da cidade, realizam assembléia para discutir proposta semelhante.

Ontem (28), os trabalhadores da Valeo Sistemas Automotivos, fabricante de faróis e lanternas localizada na zona sul da capital paulista, aprovaram a proposta de redução da jornada de trabalho e de salário, com garantia de emprego. A partir de 1º de fevereiro, a jornada será reduzida em um dia de trabalho por semana e os salários, em 15%. O acordo vale por três meses e garante estabilidade no emprego até 45 dias após o final deste prazo. O acordo negociado é válido para os cerca de 800 trabalhadores da produção e do setor administrativo.





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