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Trabalhador que ainda não sacou PIS de 2006

Quênia Nunes /ABr - 11 de fevereiro de 2008 - 07:01

Brasília - Quase 700 mil trabalhadores ainda não sacaram o pagamento do PIS referente ao ano de 2006, que está disponível até o dia 30 de junho deste ano. Os abonos e rendimentos constam nos extratos bancários de julho e novembro e nos contracheques de julho, agosto ou setembro de 2007.

Tem direito ao benefício o trabalhador que foi cadastrado no PIS ou Pasep até 2002, recebeu em média dois salários mínimos mensais, trabalhou pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, em 2006 com carteira assinada por empregador contribuinte do PIS-Pasep.

Caso o trabalhador tenha saldo de quotas, é gerado anualmente um benefício chamado Rendimento do PIS, para os cadastrados no programa até 4 de outubro de 1988. O benefício é decorrente do saldo do PIS que o trabalhador tem e ainda não foi sacado.

Se o trabalhador não recebeu os benefícios, pode procurar qualquer casa lotérica, estabelecimentos comerciais identificados pelo Caixa Aqui e terminais de auto-atendimento se tiver o Cartão-Cidadão. Caso não tenha, deve procurar uma agência da Caixa Econômica, levando a documentação pessoal e o número do PIS e pedir a emissão do cartão, o que pode ser feito também pelo telefone 0800 726 0101. O cartão é gratuito.

José Geraldo Gonçalves, gerente de Padrões e Planejamento da Caixa Econômica Federal, disse que é importante o trabalhador verificar se recebeu o abono salarial. "É necessário que todo trabalhador verifique se já não recebeu o benefício porque o pagamento começou em agosto do ano passado e vai terminar agora em junho, então toda vez que vira o ano gera a expectativa de um novo benefício".


Quem não sacar o dinheiro, no caso do abono salarial, perde o direito ao benefício. O valor é devolvido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que custeia o programa. No caso do Rendimentos do PIS, por se tratar de valor referente ao saldo principal de cotas, ele é incorporado a esses saldos e gera novo benefícios para o ano seguinte.

Neste ano, deve ser pago o maior valor da história dos benefícios: serão liberados R$ 11,91 milhões de abono salarial, 21% a mais do que no exercício passado. “A gente vem em uma curva ascendente. Esse crescimento se deve a uma melhoria no sistema de controle, às informações que são coletadas e que geram benefício".



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