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Geral

Tony Ramos: a paixão pelo São Paulo

CBFNews - 03 de dezembro de 2007 - 16:23

Tony Ramos e Marcos Palmeira, os apresentadores da festa do Craque Brasileirão 2007 desta segunda-feira à noite no Teatro Municipal, são mais do que apaixonados por futebol. O que o são-paulino Tony Ramos e o vascaíno Marcos Palmeira queriam, antes de se consagrar como atores brilhantes que são, era ser jogador de futebol.

Os estádios cheios, o delírio dos torcedores, a entrada em campo, tudo isso fez parte do imaginário dos dois, comum a qualquer garoto brasileiro.

Tony Ramos alimentava o sonho com uma brincadeira de criança, que ele conta com uma ponta de saudade e emoção.

- Ficava com uma bola de borracha pequena, chutando na parede, e simulava o som da torcida comemorando o gol que eu marcava - olha, estou até arrepiado de lembrar dessa história.

A fantasia de criança foi parar à beira dos gramados. Tony Ramos forjou a paixão pelo São Paulo antes do Morumbi ser construído.

- Vi muito jogo do São Paulo agarrado ao alambrado do Pacaembu. Assisti ali à decisão do Campeonato Paulista de 1957, em que o São Paulo foi campeão com um grande time que tinha Zizinho e Canhoteiro, dois dos maiores craques que vi jogar.

Tony Ramos é mesmo daqueles torcedores antigos. Capaz de escalar de pronto, na "ponta da língua", como se fosse um narrador de futebol, o time inteiro do São Paulo campeão de 1957, depois de uma vitória de 3 a 1 sobre o Corinthians no Pacaembu. .

- Poy, De Sordi e Mauro; Sarará, Vítor e Riberto; Maurinho, Amauri, Gino, Zizinho e Canhoteiro. Depois vieram outros grandes times, os do tempo do Telê Santana, que nos deram muita alegria.

A paixão pelo São Paulo era desmedida, de entrega total, e não permitia cobranças. Mesmo quando as coisas não saíam bem com o time. Foi o que aconteceu nos anos da construção do Morumbi, inaugurado em 2 de outubro de 1960, com uma vitória de 1 a 0 sobre o Sporting de Portugal, gol de Peixinho.

- Foram anos sem títulos, mas a torcida não cobrou nada. Entendeu que a construção do Morumbi era importante, seria fundamental para o futuro do clube.

O sonho de ser jogador de futebol, no entanto, durou pouco. Muito cedo, Tony Ramos abraçou a carreira que o realizou de verdade na vida.

- Sou ator, estou há 44 anos nessa profissão. Mas continuo apaixonado por futebol.

Marcos Palmeira: paixão pelo Vasco vem da família

Marcos Palmeira também quis ser jogador de futebol. Fez parte do time de futsal, pelo Fluminense, mas foi desestimulado pelo jornalista João Saldanha a tentar a carreira de verdade.

- Ele era muito amigo do meu avô, Sinval Palmeira, e tirou da minha cabeça a história de jogar futebol.

O avô Sinval Palmeira, o pai Zelito Viana, o tio Chico Anísio. Uma família de verdadeiros vascaínos de quem herdou a paixão pelo time que acompanha como um empolgado torcedor sempre que pode.

- Sou Vasco também pelo Roberto Dinamite, que é meu grande ídolo no futebol.



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