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Títulos: José Benedicto de Figueiredo e José Ryzkallah

assessoria do deputado Tita - 10 de dezembro de 2008 - 10:12

José Benedicto de Figueiredo, José Ryzkallah e o deputado Tita
José Benedicto de Figueiredo, José Ryzkallah e o deputado Tita

Em uma sessão solene muito disputada, o deputado Diogo Tita entregou títulos de cidadão sul-mato-grossense a dois desembargadores aposentados: José Benedicto de Figueiredo e José Ryzkallah.

Em seu discurso, o parlamentar lembrou que em 1.977, quando começou na advocacia, José Rizkallah era o juiz em sua cidade natal (Paranaíba) e José Benedicto de Figueiredo, o promotor. “Bons tempos aqueles em que, com exemplos como vocês se aprendia a ter gosto pela profissão, a distribuir justiça com competência”, disse ele. E, citando Fernando Sabino, poeta mineiro e jurista, Tita apontou que “democracia é possibilitar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um”.

Para falar das personalidades indicadas ao título, Tita citou ainda a Bíblia Sagrada, o filósofo Emmanuel Kant e terminou com falando de Voltaire, para quem o maior prazer que alguém pode sentir é o de causar prazer aos seus amigos. “E vocês me encheram de alegria ao me permitir o prazer de propor, nesta Casa de Leis, estes mais que justos títulos de cidadão sul-mato-grossense. Muito obrigado”.

Os homenageados também estavam bastante emocionados. José Benedicto de Figueiredo faz um discurso longo e citou as comarcas onde atuou: Coxim, Diamantino (MT), Paranaíba, Campo Grande e adjacências. “Tudo o que fiz pelo Mato Grosso do Sul nada mais foi que um dever de ofício, onde procurei dedicar parte da minha vida como membro do MP, por mais de 28 anos”.

Ao agradecer o título com que foi agraciado, ele completou: “Agradeço ao proponente do título, deputado Diogo Tita, que transcende de família tradicional de Paranaíba, que na advocacia foi sempre brilhante e cortêz com as autoridades judiciais. Sua mente forjada na têmpora de um bravo audaz, sempre lutando pelo seu povo e a pujante Paranaíba, tanto que por duas vezes ocupou o cargo de prefeito na terra descrita em livro por Visconde de Taunay”.

José Ryzkallah ocupou a tribuna para falar de informalmente e se justificou: “pela forma tão calorosa como fui recebido. Sinto-me em casa”. Ele citou a família Robalinho, falou de sua passagem por Paranaíba, dos outros homenageados, e questionou a razão de receber tal honraria.

“Fico me perguntando por que, depois de 17 anos de aposentado no TJMS, fui indicado para tal homenagem. Sei que não há interesse do proponente, pois já deixei a comarca há muito tempo. Deve ser então pelos princípios que sempre segui: sejam moral, ético, filosófico ou jurídico. Quarenta anos de exercício na profissão e eu me pergunto: Valeu a pena? A resposta está nesta solenidade”, disse ele.

Às futuras gerações, Ryzkallah afirmou deixar seu legado e deu um conselho. “Sejam fiéis a esses princípios. Vocês podem não ter reconhecimento financeiro, mas virá o reconhecimento da sociedade sul-mato-grossense”, finalizou.

Na mesma sessão, mais duas pessoas foram homenageadas pela deputada Dione Hashioka: o pastor da Igreja Metodista em Nova Andradina, Getro da Silva Camargo, e a primeira professora de Batayporã, Maria José do Amaral Camargo

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