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Tio comunista não apoiou sobrinho tucano

Manoel Afonso - 19 de janeiro de 2018 - 06:54

Tio comunista não apoiou sobrinho tucano

ESSES COMUNISTAS... Conta-me o vereador da capital João César Mattogrosso (PSDB), que recebeu um sonoro ‘não’ ao pedido de apoio que fez ao seu tio Fausto Mattogrosso, antigo dirigente comunista local, que apoiou uma candidata indígena a vereança (votação pífia). Mas o voto do tio não fez falta ao sobrinho que obteve o ‘sim’ de 3.729 eleitores.

Lá atrás, o candidato à Câmara Federal Rosário Congro Neto (PMDB) também teve o apoio negado pelos comunistas, que optaram pelo candidato Plínio Barbosa Martins (PMDB) que acabou eleito.


‘DINOSSAUROS’ É assim como os comunistas são vistos pela defesa utópica de seus ideais. É o caso do corretor de imóveis Urias Fonseca da Rocha, ex-candidato ( PC do B) a vereança na capital em 2016 (só 136 votos). Seu vídeo contra a Lava Jato no ‘whatsApp’ vai lhe render dores de cabeça por ameaças nos termos seguintes: ir pra rua, ir pro pau e “começar a estourar a cabeça de coxinha, de juiz, mandar golpistas pro inferno”. Queria aparecer na mídia? Terá ‘bem mais’ que os poucos segundos de fama.


PRA PENSAR... Nelsinho Trad (PTB) e o deputado federal Fábio Trad (PSD) precisam avaliar o poder de fogo pouco confiável de seus partidos. O questionamento inevitável: o prestígio pessoal será o bastante para suprir eventual falta de estrutura partidária no interior? E o eleitor já cobra: com qual candidato ao governo ficarão?


18ª. SHOWTEC Cresce no Brasil o grupo de proprietários com mais de 60 anos dando duro no campo; preocupa também a questão da sucessão familiar no campo; há entraves na comunicação para mostrar à sociedade urbana os problemas e a realidade do campo. A agropecuária ocupa 7,8% do território do país, contra 18% nos ‘States’. Extraído do discurso de Maurício Saito – presidente da Famassul – na abertura da 18 Showtec em Maracajú.


ALERTA... Importante conscientizar a sociedade como um todo sobre o papel econômico e social das atividades rurais aqui no Estado e seus reflexos diretos sobre nosso cotidiano urbano principalmente. Os Estados Unidos é um país industrial sim, mas tem no campo uma força gigantesca. Sem o campo a cidade não vive!


FRAGILIZADA a candidatura de André Puccinelli (MDB) após essa denúncia do MPF. Fazer campanha na condição de réu é dar discurso à oposição. Ele se arriscará a ficar sem o foro privilegiado? Essa é a grande questão na pauta política. Quanto a tratativas com o PDT, suas lideranças são francas: querem distância de André e se aproximam cada vez mais de Ricardo Ayasche (PSB) da Cassems.


MARIO ELGARRESTA: (consultor político cubano-americano) “O eleitor é o sujeito que tenta ‘maximizar’ seus interesses e as eleições lhe dão a oportunidade de fazê-lo. Com poucas exceções, o eleitor é um sujeito egoísta, sempre disposto a converter a eleição num negócio pessoal. O eleitor sonha em fazer seu vizinho pagar a conta.”


PESQUISAS Nelas o senador Waldemir Moka (MDB) em situação delicada. Na capital é pior. Sua eleição em 2010 ocorreu em cenário diferente; o seu partido em alta, a exemplo de seu cabo eleitoral Puccinelli. Os tempos são outros: veio o desgaste partidário e no agronegócio pode ter mais um concorrente: o ex-vereador e ex-presidente da Acrissul Chico Maia que deixaria o PTB rumo ao ‘Podemos’.


‘PODEMOS’ Até aqui sua figura maior – senador Álvaro Dias – não consegue agregar lideranças nacionais de peso e nem encanta com sua pré-candidatura à Presidência da República. Dizem, é complicado demais. Experiente e com bom discurso, Chico Maia deve levar isso em conta na decisão. Mas todo esse barulho pode ser como o bumbo: grande e vazio.


‘SÓ EMBALAGEM’ Nosso eleitor não foi acostumado a votar em partidos, mas nos indivíduos. Aí que esse festival de troca de denominações dos partidos é fruto da criatividade de nossos marqueteiros - procurando chamar a atenção com nomes mais emblemáticos ou significativos. No fundo, importa mais o nome do candidato do que o seu partido.
DETALHES Assim os partidos evitam exteriorizar a tradicional marca da ideologia no nome, preferindo termos genéricos. Isso evita constrangimento aos olhos do eleitor na junção de partidos de raízes ou propostas diferentes.

Por exemplo – sem os termos ‘liberal’ ou ‘social’ na sigla, o casamento partidário que se faz antes das eleições parece mais natural e digestivo, passando praticamente despercebido.


ESPERTOS Conta o amigo Iran Coelho das Neves, corregedor do Tribunal de Contas de MS que em seus encontros com os vereadores do interior duas perguntas tem cadeira cativa: A primeira: ‘Qual o mecanismo para legalizar as despesas deles com diárias em suas viagens”? A segunda: “Como aumentar os seus salários”?


GOLPE O que se poderia fazer pelo celular (whatsApp) com custo mínimo, vereadores optam pelo meio mais lucrativo. A viagem à capital – na maioria das vezes – sob o pretexto de cuidar dos interesses da cidade, se resume num café na Assembleia Legislativa e um ‘alô’ no gabinete do deputado e o atestado de presença. Em tempo: a Câmara de Paranaíba é a campeã em matéria de gastos.


REGISTRO A Lei Orgânica do Tribunal de Contas prevê a aposentadoria de seus conselheiros somente após 5 anos de exercício do cargo. Até aí tudo bem. Mas a frágil saúde do ex-deputado e atual conselheiro Flávio Kayatt poderia motivar mudança na lei admitindo-se a exceção como no caso dele. Na outra ponta - o deputado estadual Jr. Mochi se encanta com a ideia de vestir a toga do TCE. De leve...


PATERNIDADE A opinião pública acompanha os novos episódios da taxa de lixo. As imagens de vereadores na sessão ( ao som de uma bandinha circense) justificando a cobrança – bombaram nos celulares. E por ironia, o vereador João Rocha (PSDB) disparou na coletiva à imprensa dizendo: “ Nós temos a obrigação de ‘lesar’ a população”. A imediata correção por ‘zelar’ não aliviou os risos dos repórteres. A taxa - lembra a criança abandonada dentro de uma caixa numa rua qualquer.


‘HERANÇA’ A decisão de concluir o aquário do pantanal pelo Governo Estadual não absolve seu idealizador junto a opinião pública pelo seu alto custo. Dos R$80 milhões previstos quase triplicou desde o início em 2011. A sociedade e nem a Assembleia Legislativa foram chamados a debater o empreendimento - que não era prioridade como saúde e educação. Para piorar veio a denúncia de corrupção com dinheiro da União.


VALEU!!! O poder, as benesses, o status dos cargos que lhe renderam amigos ou parceiros de lucros de nada estão servindo ao ex-governador Sergio Cabral (MDB). A gente sabe; aqui os poderosos escapam da cadeia por artifícios diversos, inclusive a generosidade de juízes, desembargadores e ministros. Mas vale a pena curtir o fim da arrogância dele em São José dos Pinhais. Seus ternos italianos nunca mais! A Lava Jato precisa sim levar mais gente.


“A verdade é que ninguém chega impunemente à presidência da república”. (Stanislau Ponte Preta)

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