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Termina sem consenso reunião sobre presidência da CPI

Fabiana Silvestre / Campo Grande News - 15 de junho de 2005 - 14:43

Terminou sem consenso mais uma reunião, nesta quarta-feira, entre governistas e oposicionistas para tentar um acordo sobre a indicação do presidente e do relator da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Correios.
Dessa forma, a definição dos nomes será feita mesmo pelo voto. O líder do PT, senador Delcidio Amaral (MS), volta a ser o candidato oficial à presidência da comissão, e o senador César Borges (PFL-BA) segue como o escolhido da oposição para o cargo. O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) seria o relator no caso de Delcidio assumir a presidência.
Houve, no entanto, acordo em relação aos procedimentos a serem seguidos pela comissão. Já está definido que o primeiro requerimento a ser votado será para ouvir o funcionário dos Correios que motivou a criação da CPI, Maurício Marinho, o que deverá acontecer já na próxima semana. Também ficou definido que as reuniões do grupo serão realizadas às terças-feiras pela manhã e às quintas-feiras à noite.
Amaral, que se encontrou hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informou que o presidente pediu que "se apure tudo, o que for necessário, com absoluta isenção".
Já o líder do PFL, senador José Agripino (RN), lamentou que o governo tenha assumido o que chamou de postura de "CPI chapa branca". Para ele, esse é um erro político deplorável.
O líder do governo, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), afirmou acreditar na eleição de Amaral. Ele considera que a atitude da oposição de impedir a aprovação da MP 233/04, que criava autarquia para fiscalizar os fundos de pensão (MP233/04) e cuja eficácia expirou na noite desta terça-feira, diminuiu as chances de acordo. Mercadante afirmou ainda que "a política do quanto pior, melhor" não é uma boa saída.
Ele espera que "a irracionalidade política e a atitude de palanque eleitoral" não predominem. O líder do governo também garantiu que tudo o que diz respeito às denúncias do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) será investigado e defendeu que a comissão parlamentar para apurar as denúncias sobre a suposta mesada paga a parlamentares da base - o chamado mensalão - seja criada no âmbito da Câmara dos Deputados. Com informações da agência de notícias do Senado.

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