Cerca de 300 trabalhadores das empresas que prestam serviços para a Enersul cruzaram os braços hoje por uma hora. A paralisação foi promovida pelo Sinergia (Sindicato dos trabalhadores da indústria e comércio de energia de Mato Grosso do Sul).

De acordo com o presidente do sindicato, Elvio Marcos Vargas, a categoria reivindica aumento de salário, estabelecido em acordo coletivo, mas que estaria sendo descumprido pelas empreiteiras.

O protesto em frente à sede da concessionária de energia elétrica do Estado começou às 7h30 e terminou as 8h30. Em Mato Grosso do Sul, de acordo com o sindicato, são mais de mil trabalhadores que atuam como prestadores de serviços para a Enersul.

Segundo Elvio na próxima semana o sindicato irá se reunir com as empreiteiras para discutir as condições salariais. “Se os salários não forem reajustados existe a possibilidade de greve”.

Sem reflexo – A divulgação da venda da Enersul para o Grupo Rede não deve afetar o trabalho nem as manifestações dos operários, explicou o presidente do Sinergia. De acordo com Elvio, os contratos já assinados deverão ser cumpridos, mesmo com a mudança da administração da empresa.