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Tenista sonha com volta ao top 100 até fim do ano

Carolina Canossa* - GE.net - 29 de setembro de 2010 - 08:55

Na semana em que disputou o challenger de Bogotá, primeira etapa da Copa Petrobras, o gaúcho Marcos Daniel teve que conviver com seu pior ranking desde novembro de 2007: 154º lugar. Era o momento mais complicado de uma queda que começou este ano, mas que o tenista promete se recuperar em breve.

Ex-56º colocado na lista da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Daniel pretende iniciar a próxima temporada bem colocado no cenário internacional. \"Daqui até o fim do ano eu quero chegar entre os cem melhores do mundo\", comentou o jogador, com exclusividade para a Gazeta Esportiva.Net.

A queda de Marcos Daniel no ranking se refere principalmente a maus resultados no começo do ano: somente em março, em seu nono torneio, ele conseguiu vencer duas partidas consecutivas. Um problema que terá que resolver em 2011.

\"Se eu parar e pensar friamente faz alguns anos que o início do ano tem sido difícil para mim. Realmente não tenho jogado bem no início, com raríssimas exceções os meus primeiros quatro, cinco meses tem sido nulos. Sauípe é o torneio que eu mais quero jogar bem na minha vida, mas só jogo mal... Pode ser uma falta de ritmo, talvez uma pré-temporada longa, pode ser isso que aconteça. Se olhar, não tenho somado nenhum ponto ali e aí até julho eu dou uma recuperada. Agora, é tentar correr atrás até o fim do ano\", resumiu o jogador.

Eliminado na semifinal colombiana pelo compatriota João Souza, o Feijão, Daniel sabe que perdeu uma grande oportunidade de iniciar sua retomada: o título da disputa lhe valeria cem pontos que o aproximariam deste objetivo.

\"Mas tenho vários torneios ainda. E não posso reclamar de Bogotá: tinha 32 caras na chave, consegui ficar entre os quatro uma vez mais\", comemorou o atleta, que só reclamou da forma como atuou contra o compatriota. \"Não fiquei chateado pela derrota, pois isso faz parte, mas por ter jogado tão abaixo\", destacou.

De acordo com o Daniel, o uso de uma nova raquete o prejudicou na altitude de 2640 metros de Bogotá. \"Com muita altitude estou sentindo que ela escapa um pouco a mais, principalmente no momento do nervoso\", afirmou o tenista, que nesta terça caiu na primeira rodada em Cali, cuja altitude média é de 758m. \"Estou procurando alguma coisa para desgastar menos o físico porque, querendo ou não já estou com 20 anos como a gurizada aí. Essa raquete me ajuda muito, estou feliz\", garantiu, a despeito dos problemas.

*A repórter viajou à Colômbia a convite da organização do challenger de Bogotá

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